Em Mensagem de Páscoa, patriarca caldeu de Bagdá, Cardeal Louis Raphael Sako, afirma que ressurreição de Cristo dá esperança de um futuro luminoso para a humanidade
Da redação, com Vatican News
Foto: Daniel Ibanez – CNA
“O que fizemos com o ensinamento de Cristo, que nos chama a amar a todos, inclusive nossos inimigos? O que fizemos com os valores da fraternidade, da paz, do respeito e do bem comum?”. São questionamentos presentes na Mensagem de Páscoa do patriarca caldeu de Bagdá, Cardeal Louis Raphael Sako.
O purpurado pede em seu texto: “Não empobreçamos nossas sociedades de espiritualidade cristã e nos comprometamos, como Igreja e como crentes, a ‘refletir a luz do Evangelho’ e a construir ‘fraternidade humana, dignidade, respeito mútuo’. Segundo o cardeal, é assim que a Páscoa pode ser realmente um sinal de renascimento e de um futuro luminoso.
A misericórdia de Deus na Páscoa se torna um dom
“A celebração da Páscoa deste ano lembra, mais do que em qualquer outro momento, do amor de Deus pela humanidade, a sua proximidade e Sua grande misericórdia para com todos”, escreve Dom Sako.
A. A ressurreição de Cristo é nossa salvação, desde que encarnemos – explica – seu mandamento e seus ensinamentos. A mensagem da Páscoa – repete o patriarca – é de “consolação e esperança” e é uma promessa de salvação para todos os que acreditam.
Na Paixão de Jesus é o nascimento da Igreja, na Ressurreição o início de um “novo pacto” cujo fundamento é o amor mútuo, a proximidade, a unidade, como entre os discípulos. Daí a advertência à Igreja e aos fiéis: tornar-se construtores de fraternidade, refletir a verdadeira imagem do Evangelho na sociedade, conclui.
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