TURISMO RELIGIOSO

Capital paulista terá 12 igrejas de peregrinação por regiões piscopais

Equipe do Canção Nova Notícias visitou cada um desses espaços, que mantêm suas arquiteturas bem conservadas 

Reportagem de Sidinei Fernandes e Antônio Matos

 

Doze igrejas da capital paulista foram eleitas locais de peregrinação jubilar pelas regiões episcopais da Arquidiocese de São Paulo. A equipe do Canção Nova Notícias visitou cada um desses espaços e estreia com uma série de três reportagens.

2025 entra pra história da Igreja como um Ano de Graça. “A Igreja comemora a cada 25 anos um jubileu para recordar Jesus Cristo de maneira muito especial. Neste ano sob a ótica da esperança”, disse o arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal Odilo Scherer.

Começamos nosso roteiro de peregrinação pelas 12 igrejas jubilares, naquela que é mãe da Arquidiocese de São Paulo, a imponente Catedral da Sé. “E ela foi inaugurada por ocasião do quarto centenário em 1954. Ela é essa belíssima construção de estilo neogótico. Ela é majestosa para manifestar a grandiosidade de Deus”, falou o auxiliar do Cura da Catedral da Sé, Côn. Helmo Facioli. 

Seu nome é Catedral Metropolitana Nossa Senhora Assunção, mas o templo foi dedicado a São Paulo Apóstolo, padroeiro da cidade desde 2008. “A força maior é a palavra. Depois a participação da Eucaristia, que é o alimento que sustenta o peregrino, o alimento que sustenta também a própria fé”, completou ele. 

E é da fé que nasce a esperança em Deus, virtude central deste ano santo. Motivados por essa graça, 2000 membros do Caminho Neocatecumenal, grupo que promove a formação cristã, vieram celebrar seus 50 anos de presença na Arquidiocese e peregrinar na Catedral da Sé.

“A Catedral da Sé, por ser a Igreja Mãe de São Paulo, nos dá essa graça de ter uma porta jubilar, onde podemos alcançar a indulgência”, comentou o membro do Caminho Neocatecumenal, padre Elias Honório de Castro. 

“É o Ano da Graça, é o ano da esperança, é o ano da libertação daqueles que são povo de Deus”, contou a fiel. 

No topo de uma colina, no bairro paulistano do Sumaré, foi erguida a primeira Igreja dedicada a Nossa Senhora de Fátima, fora de Portugal. O templo remonta ao ano de 1931. Virou paróquia em 1940 e em 1990 no santuário. 

Em estilo barroco português, a Igreja tem 16 altares laterais, 14 dedicados aos mistérios do Santo Rosário. A imagem no altar mor é de 1939. Quem zela pelo local são os frades franciscanos da terceira ordem regular. “Esse ano jubilar tem a característica disto.

Eu faço a minha penitência que me leva à conversão, à mudança de vida”, declarou o reitor do Santuário Nossa Senhora de Fátima do Sumaré(SP), frei Jair Roberto Pasquali. 

Telma, que sempre teve sua vida ligada à paróquia, neste ano sente algo diferente. “Eu tenho mais vontade de vir, de rezar, de agradecer e de pedir perdão”, lembrou a veterinária,Telma Marques. 

Depois de visitarmos a Igreja Mãe da Arquidiocese de São Paulo e o santuário consagrado à Virgem de Fátima no Sumaré, nossa equipe te leva ao santuário dedicado ao Santo das Causas Urgentes e o de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Ambos localizados na zona sul da maior metrópole do país. 

Quem passa pela Avenida Jabaquara logo se depara com duas igrejas que fazem parte do Santuário São Judas Tadeu. O santuário tem um serviço religioso intenso com missas diárias a cada 2 horas e confissões das 8 da manhã às 8 da noite. Por isso, a presença de peregrinos por aqui é constante.

“Então, a gente entende que na cidade de São Paulo, o santuário funciona como esse espaço onde as pessoas são bem acolhidas para poder experimentar com intensidade a presença de Deus”, afirmou o reitor do Santuário São Judas Tadeu, padre Daniel Aparecido de Campos. 

Estamos no território consagrado à padroeira do Brasil, no bairro Ipiranga, na capital paulista. Em estilo neogótico, essa Igreja foi erguida em 7 de setembro de 1942, como o marco do Congresso Eucarístico Nacional.

“De lá para cá, Nossa Senhora caminha sempre com a gente aqui. E no ano, no grande ano dos 300 anos, onde nós celebramos as aparições de Nossa Senhora Aparecida do Rio Paraíba, o nosso arcebispo Dom Odilo criou esta paróquia, Santuário Arquidiocesano, dedicado à Nossa Senhora Aparecida”, apontou o reitor do Santuário Nossa Senhora Aparecida do Ipiranga. 

Seu Pedro, 101 anos de idade, já vivenciou alguns jubileus. -”O que é a esperança para o Senhor?” -”A esperança é esperar, é confiar e aguardar a hora”.  -”Qual é sua esperança?” -”Ser fiel até o fim”, concluiu da Comunidade de Saúde e Bem-estar dos jesuítas, irmão Pedro Lima de Gouveia.

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