As três relíquias e a réplica do corpo do santo em cera poderão ser veneradas no Santuário do Pai das Misericórdias nesta segunda-feira, 1º, até as 17h
Da redação
Chegou, nesta segunda-feira, 1º, no Santuário do Pai das Misericórdias – localizado na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), as relíquias de São Vicente de Paulo e a réplica do seu corpo em cera.
As três relíquias de São Vicente poderão ser veneradas no Santuário até as 17h. São elas: uma de primeiro grau (osso de sua costela) e outras duas consideradas de segundo grau (uma carta por São Vicente para Santa Luísa de Marillac e um pedaço de sua túnica).
Confira a programação:
Peregrinação das relíquias pelo Brasil
A peregrinação das relíquias, faz parte das comemorações dos 400 anos da Congregação da Missão (CM) de São Vicente de Paulo, que teve início no dia 12 de abril deste ano. O intuito da iniciativa é que as relíquias passem por todas as dioceses do Brasil, até março de 2028.
A réplica do corpo de São Vicente em cera, que acompanha as relíquias, veio de Roma na Itália. Ela tem o propósito de divulgar a espiritualidade Vicentina e levar os fiéis a despertar o desejo de conhecer a vida de São Vicente de Paulo, o padroeiro das Associações de Caridade.
Primeira Célula da Caridade Vicentina
São Vicente de Paulo nasceu em 1581, em Gasconha, região da França, no seio de uma família de camponeses. Embora tenha passado a sua adolescência no campo, a sua perspicácia foi percebida por um benfeitor, que lhe ofereceu a oportunidade de estudar.
A primeira coisa que Vicente fez como pároco foi cuidar de uma família doente, que não tinha o que comer, porém, percebeu que, quando o dinheiro acabasse, a família voltaria à sua indigência de antes. Buscou outro meio, mais eficiente e em longo prazo, para ajudar.
Em 20 de agosto de 1617, nasceu a primeira célula da Caridade Vicentina, que foi confiada, segundo os ditames da sociedade, às mulheres, que foram chamadas “Servas dos Pobres”. A instituição cresceu de modo extraordinário, obtendo, em tempo recorde, a aprovação do Bispo de Lyon.
Ligação da Canção Nova com os vicentinos
O fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, era filho de um vicentino, Sérgio Abib. A história de seu pai foi cantada através da música “O construtor do céu (Homenagem ao Pai do Monsenhor Jonas Abib)”, do projeto Cantando a Caridade, composta por Paulo César Felizardo da Silva, da Conferência Mãe Rainha Três Vezes Admirável, em Lorena (SP).
Felizardo conheceu o padre Jonas muito jovem, na década de 80. Em 2003, ele descobriu que Sérgio Abib foi vicentino e resgatou toda sua trajetória por meio das atas da conferência São João Bosco, Paróquia Nossa Senhora das Graças, em Nova Cachoeirinha (SP). De acordo com Felizardo, ao saber da história, o fundador da Canção Nova lhe enviou um cartão de agradecimento. A Canção Nova já sediou o Avivamento Vicentino (AVIV) – evento realizado anualmente.
No vídeo acima, a reportagem é de Genilson Pacetti e Alan Toledo.