Indicações para celebrar

Bispos de Portugal divulgam nota sobre o Natal em tempo de pandemia

Episcopado congratula-se com a possibilidade da celebração da Missa do Galo e lembra que não se deve fazer o gesto tradicional de beijar a imagem do Menino Jesus

Da Redação, com Agência Ecclesia

Bispos portugueses exortam famílias a avivarem o real sentido das celebrações de Natal: o nascimento do Menino Jesus / Foto: Wesley Almeida

O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa publicou uma nota nesta quarta-feira, 9: “Celebrar o Natal em tempo de pandemia”, com indicações para a celebração.

Na nota, os bispos explicam que acolhem as orientações anunciadas pelas autoridades civis e sanitárias e pedem às famílias todas as cautelas, a fim de que “às festividades não suceda nova vaga de contágios com os consequentes sofrimentos e lutos”.

“Congratulamo-nos porque as orientações anunciadas nos permitem celebrar em assembleia não apenas nas manhãs dos dias de Natal, do Domingo da Sagrada Família (27 de dezembro) e da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus (1 de janeiro), mas também na véspera desses dias festivos e na tarde dos dias de Natal e de Ano Novo”, informa a nota.

Os bispos agradecem pela disponibilidade dos sacerdotes em proporcionar aos fiéis ocasiões ampliadas de participação na Liturgia festiva da ocasião e exortam a manter todos os cuidados conforme as orientações já dadas pela conferência em 8 de maio.

“Coerentemente, abstenham-se da prática tradicional de dar a imagem do Menino a beijar, substituindo esse gesto de veneração afetuosa por qualquer outro que não implique contato físico e previna aglomerações”, estabelece a nota.

Com relação aos que pertencem ao chamado “grupo de risco” e aos que estão impedidos de participar presencialmente na Eucaristia, o convite é a santificar esses dias pela oração e caridade, colocando no centro da vivência natalina a fé em Jesus Cristo.

“Por fim, exortamos todas as famílias cristãs a avivarem a consciência da principal razão de ser destes seus encontros e convívios – o nascimento de Jesus, que introduz a humanidade na Família do próprio Deus, realizando na terra a fraternidade e a paz – e os enriqueçam com algum momento de oração em redor da mesa ou junto ao presépio e, se possível, com a participação conjunta na Eucaristia festiva das suas comunidades”.

 

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo