TOLERÂNCIA E PAZ

Assessor da CNBB participa de sessão solene na Câmara dos Deputados

Frei Jorge Luiz Soares da Silva representou episcopado brasileiro em evento de homenagem à tolerância e à paz nesta terça-feira, 20

Da Redação, com CNBB

Sessão de homenagem à tolerância e à paz na Câmara dos Deputados reuniu representantes de diversas crenças / Foto: CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participou de uma sessão solene em homenagem à Tolerância e a Paz na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 20. O colegiado foi representado por seu assessor de relações institucionais e governamentais, frei Jorge Luiz Soares da Silva.

A sessão foi proposta pelo deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT-SP). Na abertura, o político apontou a escalada de tensões em diversas partes do mundo, o aumento do discurso do ódio, a falta do respeito às diferentes crenças religiosas e a polarização social como justificativa para a realização da sessão solene.

Entre os participantes esteve o presidente do Conselho Global de Tolerância e Paz, Ahmed Bin Mohamed Aljarwan. Ele veio ao Brasil acompanhado de uma comitiva do conselho composta por parlamentares de diversos países latino-americanos e dos Emirados Árabes Unidos.

“A paz começa no coração de cada pessoa”

Em sua fala, frei Jorge ressaltou que a tolerância e a paz são pilares fundamentais para a convivência harmoniosa em qualquer sociedade. Em um mundo cada vez mais globalizado, onde as diferenças são cada vez mais latentes, o religioso falou como a tolerância é uma virtude necessária para a convivência pacífica entre pessoas de diferentes crenças, culturas e opiniões.

“Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a dignidade humana deve ser respeitada em todas as suas formas, o que inclui o respeito às diferentes convicções religiosas e formas de pensamento. Isso significa que todas as pessoas têm o direito à liberdade religiosa, que inclui o direito de praticar e expressar suas crenças sem medo de discriminação ou repressão”, destacou.

Em relação à paz, o representante da CNBB sublinhou que ela não é apenas a ausência de conflitos, mas a presença de justiça, igualdade e compreensão mútua e nasce da prática cotidiana da tolerância. “Quando somos capazes de ouvir o outro, mesmo quando suas ideias divergem das nossas, estamos plantando as sementes da paz. A paz começa dentro de cada um de nós, nas pequenas atitudes diárias de respeito, empatia e diálogo”, disse.

“Somos conscientes que a paz começa no coração de cada pessoa”, prosseguiu. “Esse conceito está enraizado nos ensinamentos de Jesus Cristo, que enfatiza a importância da paz interior como fundamento para a paz exterior. (…) A paz que Cristo oferece é uma paz interior, fundamentada na reconciliação com Deus, consigo mesmo e com os outros”, concluiu.

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