A ACN – Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, promoveu, nesta quarta-feira, o Dia de Oração Pelos Cristãos Perseguidos no mundo. A iniciativa tem como parceira a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Reportagem de Aline Imercio
Imagens de Gilberto Pereira, Tiago Gualberto e ACN
6 de agosto é o dia escolhido pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre para rezar pelos cristãos perseguidos no mundo. A data recorda o momento em que mais de 100.000 fiéis foram obrigados a abandonar a planície de Nínive, no Iraque, em 2014.
“Nós amparamos de maneira concreta, construindo um centro de refugiado como novo lar para esses cristãos, mas também espiritual, promovendo no mundo inteiro uma campanha unido nesse dia que podia ser marcado por um dia de tragédia, de perdas, ressignificando ele como um dia de comunhão”, contou da Comunicação ACN, Tatiana Garcia.
“Existem países aonde existe a discriminação, que também é uma violência contra o ato de você professar a sua fé, por conta de você ser cristão. Por exemplo, em países como o Egito, você não pode ter um cargo público. Há outros países onde a perseguição já é mais ferrenha, já é mais e autoritária. Precisamos estar unidos também em oração por esses irmãos”, afirmou o colaborador da ACN, diácono Bruno Redígolo.
O cartaz da campanha de oração deste ano traz a imagem de padre Donald que vivia em Mianmar. “Ele foi assassinado em Mianmar, uma vez que o terrorista chegou até ele e num ato covarde até como se negasse a própria fé, pediu para que ele se ajoelhasse e disse a frase que ‘eu só me ajoelho diante de Deus’. Após isso, ele foi brutalmente assassinado”, continuou o colaborador.
Na manhã de hoje, uma missa foi celebrada na sede da ACN em São Paulo. “A gente orar por todos aqueles que sofrem. Que são perseguidos, desprovidos de Eucaristia”, disse a aposentada,Terezinha Silva Carvalho.
“O que eles mais pedem para nós são orações. Eles precisam desta força de perseverar na fé. Por isso que é importante nós rezarmos por ele e atendendo o pedido de Jesus. ‘Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles. E podem pedir qualquer coisa ao Pai que eu considerei’”, apontou padre Osvair Cavalheiro, da Paróquia Bom Pastor.
Aqui na Paróquia Santa Generosa, na zona sul de São Paulo, fiéis participaram da missa e da adoração ao Santíssimo Sacramento nesta intenção. “Os cristãos se sensibilizam em saber que pessoas, por exemplo, do Brasil rezam por elas, ainda com as palavras do Papa Francisco, a oração muda, ou muda a realidade ou nos muda para entender melhor quais são os sinais e os caminhos que a gente precisa percorrer”, concluiu o diácono.