Leão XIV recebeu religiosas de duas congregações reunidas para seus Capítulos Gerais e frisou abertura e atenção ao que Jesus quer falar
Da Redação, com Vatican News
Foto: Massimo Valicchia/Nurphoto via AFP
Nesta quinta-feira, 6, o Papa Leão XIV recebeu, em audiência, duas delegações de religiosas que participam de seus respectivos Capítulos Gerais. Estiveram presentes 38 Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo (scalabrinianas), que participam de seu XV Capítulo Geral, e 56 Religiosas de Jesus-Maria, que estão em seu XXXVIII Capítulo Geral.
Em seu discurso, o Pontífice apontou que se tratam de duas congregações nascidas do mesmo amor pelos pobres. Por sua vez, os temas que guiam os Capítulos, sobre a proximidade de Deus e a resposta do homem, “são complementares ao expressar as dinâmicas das fundações”, observou.
O Santo Padre recordou que as circunstâncias que envolveram as origens das congregações não foram fáceis. Apesar disso, seus fundadores não recuaram nem desanimaram, apesar das dificuldades surgidas.
“O segredo de tanta fidelidade deve ser buscado justamente no encontro com Jesus Ressuscitado. A partir daí, tudo começou para eles e também para vocês. A partir daí começa e a partir daí recomeça, quando necessário, para continuar com coragem e tenacidade a se dedicar à caridade”, declarou Leão XIV.
Escutar a Deus
As religiosas, prosseguiu, devem procurar ter presente o próprio Jesus, que se coloca ao lado e caminha junto, ajudando durante o Capítulo Geral a reler a própria história. O convite do Papa, além de agradecer pela missão em várias partes do mundo, é para viver esta experiência em humilde escuta a Deus e em corajosa atenção às necessidades dos outros.
“Nestes dias, que Ele esteja sempre no centro: deem muito espaço à oração e ao silêncio, durante todo o processo dos seus trabalhos. Em um Capítulo, as iluminações mais importantes são captadas ‘de joelhos’, e o que amadurece nas salas capitulares precisa ser semeado e avaliado diante do Tabernáculo e na escuta da Palavra. É somente ouvindo o Senhor que se aprende a ouvir verdadeiramente uns aos outros”, concluiu o Pontífice.
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