Declaração aos jornalistas

Papa: reconhecer a Palestina ajuda, mas o diálogo está interrompido

Pontífice foi a Castel Gandolfo na segunda e regressou ao Vaticano na noite de ontem; ao sair, parou para falar com os jornalistas a respeito dos conflitos no Oriente Médio e na Europa

Vatican News

Foto: IMAGO/Catholicpressphoto via Reuters

Em frente ao palácio Barberini, residência do Papa em Castel Gandolfo, jornalistas que aguardavam a saída do Pontífice tiveram a oportunidade de fazer a ele algumas perguntas a respeito principalmente da situação em Gaza e das recentes ofensivas militares russas.

Sobre o reconhecimento do Estado da Palestina por parte da França, o Santo Padre acredita que os Estados Unidos serão os últimos a fazê-lo. E reiterou a posição da Santa Sé, que há anos reconhece a solução dos dois Estados. Contudo, afirmou, neste momento, que a questão crucial é o diálogo que foi interrompido.

Leão XIV disse ainda que contatou, ontem à tarde, a comunidade da paróquia católica da Sagrada Família e que estão todos bem, não obstante os bombardeios estejam se aproximando cada vez mais da estrutura.

Quanto à crise na Europa, afirmou que buscar uma escalada da violência é perigoso e insistiu na necessidade de abandonar as armas e os avanços militares e sentar-se à mesa de negociação. “A Europa, realmente unida, poderia fazer muito”, declarou.

Na frente diplomática, o Papa afirmou que a Santa Sé está em contínuo contato com embaixadores e busca soluções com os chefes de Estado.

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