EM ROMA

Papa Leão XIV pede a libertação dos reféns e diálogo em vez de guerra

O Papa deve permanecer em Castel Gandolfo até domingo. Amanhã o Santo Padre celebra a festa da Assunção de Maria na paróquia de São Tomás em Vila Nova e fará a oração do Ângelus na Praça da Liberdade.

Logo que chegou, o Pontífice foi abordado por jornalistas e expressou sua esperança em relação à guerra na Ucrânia. O Santo Padre disse rezar para que o encontro entre Trump e Putin possa gerar um cessar fogo.

“É preciso acabar com a violência, com tantas mortes. Vamos ver como podem chegar a um acordo, porque a guerra, depois de tanto tempo, já não estão mais aguentando…qual é o objetivo? Portanto, é sempre necessário buscar o diálogo, o trabalho diplomático, e não a violência, não às armas”, disse o Papa.

E quando questionado se está preocupado com a possível deportação da população de Gaza, o Pontífice respondeu: “Muito. É preciso olhar para a crise humanitária ali; não se pode continuar assim. Nós conhecemos a violência do terrorismo e respeitamos tantos que morreram, inclusive os reféns, é preciso libertar os reféns, sim. Mas também há muitos que estão, de fato, morrendo de fome”, completou ele.
De acordo com Leão XIV, a Santa Sé não pode parar. Por isso, incentiva e pressiona os líderes dos países em conflito pela não violência, para que haja diálogo e busca de soluções diplomáticas.
Para o Santo Padre, esses problemas não podem ser resolvidos pela guerra. No domingo, 17, o Papa celebrará a missa no santuário de Santa Maria de Rotonda, em Albano, com moradores de rua, assistidos pela Cáritas Diocesana e seus colaboradores. Logo depois, fará a meditação do Angelus e almoçará com pessoas em situação de vulnerabilidade social assistidas no Jardim Laudato Si, dentro das Vilas Pontifícias.

Reportagem de Adilson Sabará
Imagens de Vatican News

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