Com as negociações para o possível cessar-fogo tanto na guerra entre Russia e Ucrânia, quanto no Oriente Médio, o Papa Leão XIV tem feito constantes apelos pela paz no mundo. O Santo Padre convida fieis a rezarem pelos dois países, e por todas regiões em conflito no mundo.
Imagens de Vatican News e Reuters
Reportagem de Adilson Sabará
Em mensagem ao bispo de Rimini, onde acontece a 46ª edição do Encontro por comunhão e libertação, o Papa Leão XIV escreveu que diante de estados e instituições internacionais que parecem incapazes de fazer prevalecer o direito, a mediação e o diálogo, as comunidades religiosas devem ousar profetizar, porque não se pode mais resistir ao Reino de Deus, que é um reino de paz.
Em sua passagem por Castelo Gandolfo, o Papa já havia pedido pelo cessar fogo na Ucrânia e por uma solução para a crise humanitária em Gaza com a libertação dos reféns israelenses.
O Pontífice convocou para amanhã, sexta-feira, festa de Nossa Senhora Rainha, uma jornada de oração e jejum pela paz, e recordou que, para alcançar este objetivo, é preciso que haja o perdão verdadeiro entre os povos em guerra.
O Santo Padre implorou a Deus por paz e justiça e que o Senhor recolha as lágrimas de quem sofre com os conflitos armados. Leão XIV insistiu em dizer que as diferenças não se resolvem com a guerra e pediu aos fiéis que orem por intenção da paz na Ucrânia, no Oriente Médio e em todo o mundo.
Respondendo a jornalistas, o Papa havia dito em Castel Gandolfo que a Santa Sé não pode deter as guerras, mas reiterou que seu papel é acompanhar, incentivar e até mesmo mediar o diálogo para manter viva a esperança.
Esta semana, o Pontífice advertiu que a violência mundial se espalha com frieza absurda e insensível a qualquer gesto de humanidade. Clamou aos fiéis que não se conformem com a lógica das armas e que cada um peça pela paz aos pés da Virgem Maria.
“Com Maria creiamos que o Senhor continua a socorrer seus filhos”, disse o Papa. “Pois só na misericórdia de Deus é possível encontrar o caminho da paz”, declarou o Pontífice. O Santo Padre ressaltou que em todas as negociações pela paz, o bem comum da população deve ser prioridade.