Leão XIV presidiu uma celebração eucarística no altar próximo ao túmulo de São Pedro; em seguida, rezou diante dos túmulos de seus predecessores
Da redação, com Vatican News
Papa Leão XVI durante a celebração eucarística nas Grutas Vaticanas / Foto: Vatican Media
Na manhã deste domingo, 11, o Papa Leão XIV celebrou a Missa nas Grutas Vaticanas, no altar próximo ao túmulo de São Pedro. A informação foi divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, que comunicou também que o Prior Geral da Ordem de Santo Agostinho, padre Alejandro Moral Antón, concelebrou com o Pontífice.
Em sua homilia, o Santo Padre comentou o Evangelho do dia (Jo 10,27-30), no qual Jesus fala sobre a figura do bom pastor. Ele voltou-se para o exemplo do próprio Cristo, “a quem entregamos nossa vida e de quem dependemos”.
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Leão XIV também fez questão de recordar o Dia das Mães, ressaltando que “uma das mais belas expressões do amor de Deus é o amor que se manifesta nas mães, sobretudo em relação aos seus filhos e netos”.
Escutar a voz de Deus
Em relação ao Dia Mundial de Oração pelas Vocações, também comemorado neste domingo, o Papa observou que este foi um tema recorrente durante os recentes trabalhos dos cardeais. Ele afirmou que é preciso dar um bom exemplo em vida, vivendo a alegria do Evangelho e não desanimando os outros, mas procurando maneiras de encorajar os jovens a escutar a voz do Senhor, segui-la e servir na Igreja.
O Pontífice destacou ainda o espírito universal do anúncio do Evangelho e exortou os presentes: “Coragem! Sem medo!”. Ele lembrou que a missão por vezes exige também sacrifícios e deteve-se sobre a importância da escuta – é preciso aprender cada vez mais a escutar a Palavra e aos outros para entrar em diálogo.
Segundo o Santo Padre, esse é o ponto de partida para construir pontes: “saber escutar para não julgar, não fechar as portas pensando que temos toda a verdade e que ninguém mais pode nos dizer algo”, reiterou o Pontífice. Com isso, concluiu, haverá uma maior clareza para compreender a direção para a qual o Senhor chama.
Ao final da Missa, o Papa deteve-se em oração diante dos túmulos de seus predecessores e diante do nicho dos Pálios.
