“A guerra não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos, que levam gerações para cicatrizar”, disse o Papa após o Angelus deste domingo, 22
Da Redação, com Vatican News

Papa durante o Angelus deste domingo, 22/ Foto: REUTERS/Remo Casilli
Com os últimos desdobramentos do conflito no Oriente Médio, o Papa Leão XIV fez um novo apelo pela paz após rezar o Angelus: “Sucedem-se notícias alarmantes vindas do Oriente Médio, especialmente do Irã. Neste cenário dramático, que inclui Israel e Palestina, leva ao risco de cair no esquecimento o sofrimento cotidiano da população, especialmente em Gaza e em outros territórios, onde a urgência de um adequado apoio humanitário se torna cada vez mais urgente”.
“Hoje, mais do que nunca, a humanidade clama e invoca a paz. É um grito que exige responsabilidade e razão, e não deve ser sufocado pelo fragor das armas e por palavras retóricas que incitam ao conflito. Cada membro da comunidade internacional tem uma responsabilidade moral: deter a tragédia da guerra, antes que ela se torne um precipício irreparável. Não existem conflitos ‘distantes’ quando a dignidade humana está em jogo”, disse ainda o Santo Padre.
Leão XIV prosseguiu enfatizando que a guerra não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos, que levam gerações para cicatrizar. “Nenhuma vitória armada poderá compensar a dor das mães, o medo das crianças, o futuro roubado”.
“Que a diplomacia faça silenciar as armas! Que as Nações moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos!”.
Saudações
Depois do apelo, a saudação dirigida aos grupos presentes na Praça São Pedro, em particular aos “parlamentares e prefeitos presentes por ocasião do Jubileu dos Governantes e dos Administradores”.
Ao final, a bênção a todos aqueles que participam ativamente da festa de Corpus Christi, “também com canto, música, arranjos florais, artesanato e, acima de tudo, com oração e procissão. Obrigado a todos e tenham um bom domingo!”