ANGELUS

É preciso acolher a vontade de Deus para receber a vida eterna, diz Papa

Em sua reflexão antes da oração do Angelus neste domingo, 13, Leão XIV ressaltou que, como Jesus, cada ser humano deve amar a Deus e ao próximo

Da Redação, com Vatican News

Papa Leão XIV saúda fiéis reunidos para a oração do Angelus em Castel Gandolfo / Foto: Marco Iacobucci/IPA/Sipa USA via Reuters Connect

O Papa Leão XIV rezou o Angelus neste domingo, 13, com os fiéis reunidos na Praça da Liberdade em Castel Gandolfo, na Itália. Antes da tradicional oração mariana, ele falou brevemente sobre o Evangelho do dia (Lc 10,25-37).

No início de sua reflexão, o Pontífice destacou a pergunta feita a Jesus no início do trecho bíblico: “Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?”. Tais palavras, observou, exprimem um desejo constante na vida humana: o desejo de salvação, ou seja, de uma existência livre do fracasso, do mal e da morte.

O que o coração do homem espera, pontuou o Santo Padre, é descrito como um bem “herdado”, ou seja, quem nem se conquista através da força, nem se implora como se fosse um servo, nem se obtém por contrato. “A vida eterna, que só Deus pode dar, é transmitida ao homem como herança, de pai para filho”, enfatizou.

“Jesus é a revelação do verdadeiro amor”

Diante disso, Jesus responde que, para receber o dom de Deus, é preciso acolher a Sua vontade. Obedecendo aos mandamentos de “amar ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração” e “o teu próximo como a ti mesmo”, corresponde-se ao amor do Pai, pois a vontade de Deus é, na verdade, a lei de vida que Deus, em primeiro lugar, pratica a respeito dos homens por meio de Jesus.

“Jesus é a revelação do verdadeiro amor para com Deus e para com o homem: amor que se dá e não possui, amor que perdoa e não demanda, amor que socorre e nunca abandona”, salientou Leão XIV.

Em Cristo, Deus fez-Se próximo de todos os homens. Assim, cada ser humano pode e deve tornar-se próximo daqueles que encontra pelo caminho, afirmou o Papa. Seguindo o exemplo de Jesus, todos são chamados a levar consolação e esperança, especialmente àqueles que estão desanimados e desiludidos.

“Para viver eternamente, portanto, não há que enganar a morte, mas servir a vida, ou seja, cuidar da existência dos outros no tempo que aqui partilharmos. Esta é a lei suprema, que não só está antes de qualquer regra social como lhe dá sentido”, finalizou o Papa.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo