Papa chegou a Castel Gandolfo na tarde deste domingo e permanece até 20 de julho; fiéis acolheram o Pontífice calorosamente
Da Redação, com Vatican News

Fiéis acolhem Leão XIV na chegada a Castel Gandolfo / Foto: Vatican Media
O Papa Leão XIV já está em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, para as “férias de verão”. O Pontífice chegou na tarde deste domingo, 6, e deve ficar por lá até o dia 20. Em agosto, está prevista uma nova estadia, dos dias 15 ao 17.
“Desejo a todos que possam transcorrer um tempo de férias para revigorar o corpo e o espírito”, disse o Pontífice no Angelus. Depois, seguiu de carro para o pequeno município, onde foi recebido
calorosamente por moradores e turistas e acenou do balcão ao entrar no Palácio Apostólico.
Leão XIV é o 16º Papa a se hospedar no local, escolhido como residência de verão pelos pontífices a partir de meados do século XVII. O primeiro foi Urbano VII Barberini, em 10 de maio de 1626. O último foi Bento XVI, que inclusive concluiu seu papado em Castel Gandolfo e ali ficou até sua transferência no Mosteiro “Mater Ecclesiae”, no Vaticano, onde residiu até sua morte. Francisco visitou o Palácio Apostólico em três ocasiões, mas nunca pernoitou. Foi dele a iniciativa de transformá-lo num museu e abri-lo ao público em 2016 e de criar em seus jardins o “Borgo Laudato Sì”.
Aliás, o Palácio Apostólico continuará aberto a visitas durante a estada de Leão XIV. Desde que foi eleito, o Santo Padre já visitou Castel Gandolfo duas vezes. A primeira em 29 de maio, justamente para conhecer o projeto do seu predecessor e a segunda em 3 de julho, para controlar as obras da “Villa Barberini”, reservada à sua hospedagem. Na ocasião, lhe foram entregues dois veículos elétricos que serão utilizados nas viagens papais.
“Alegria em receber o Papa”
O pároco da Paróquia Pontifícia de São Tomás de Villanova, em Castel Gandolfo, padre Tadeusz Rozmus, expressou sua alegria – e de toda a comunidade local – em receber o Pontífice. Em entrevista à mídia vaticana, ele relatou a expectativa em relação à chegada do Papa e a repercussão que essa estadia gerou.
“Vejo isso nos e-mails e telefonemas que recebo, nas solicitações para participar da missa ou nas perguntas sobre como tudo acontecerá”, afirmou. “Não sei como as pessoas têm meus contatos, mas recebo telefonemas com perguntas dos Estados Unidos e da Austrália. É evidente que a estadia do Papa tem grande repercussão em todo o mundo. A cúria local também recebe um número enorme de solicitações”.
Padre Rozmus ressaltou ainda que Castel Gandolfo não é simplesmente um local de descanso. “O Papa também vem aqui para trabalhar em um contexto diferente: preparar encíclicas, realizar reuniões, dividindo-se entre repouso e trabalho”.