Leão XIV visitou casa de acolhimento para idosos das Irmãzinhas dos Pobres e pediu proximidade aos necessitados e respeito pelos mais velhos
Da Redação, com Vatican News

Papa Leão XIV visita casa de acolhimentos para idosos em Istabul / Foto: Vatican Media/IPA/Sipa USA via Reuters Connect
Após o encontro na Catedral do Espírito Santo, o Papa Leão XIV visitou a casa de acolhimento para idosos das Irmãzinhas dos Pobres em Istambul, na Turquia. A visita faz parte da agenda de compromissos do Pontífice em seu segundo dia de viagem apostólica.
Ao chegar, o Santo Padre assinou o livro de honra, dando sua bênção apostólica à casa “com todos os seus residentes e, de maneira especial, as Irmãzinhas dos Pobres pelo seu serviço aqui e pelo seu testemunho a todos”. Em seguida, saudou os presentes e fez um breve discurso.
Leão XIV agradeceu pelas boas-vindas e pelo acolhimento, que indicou ser o dom da casa. “Um dom que vem de Deus e que, na convivência diária, é feito frutificar pelas Irmãzinhas dos Pobres, pelos colaboradores e benfeitores, e também por todos os residentes. Obrigado a todos”, expressou.
Respeito pelos idosos
Ao refletir sobre o nome da congregação fundada por Joana Jugan em 1839, na França, o Pontífice indicou que o Senhor não chamou as religiosas apenas para assistir os pobres. “Ele chamou para serem suas ‘irmãs’! Como Jesus, que o Pai nos enviou não apenas para nos ajudar e servir, mas para ser nosso irmão. Este é o segredo da caridade cristã: antes de ser para os outros, ser com os outros, numa partilha baseada na fraternidade”, declarou.
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Voltando-se para os idosos, o Santo Padre alertou para a perda de respeito pelas pessoas mais velhas em contextos onde predominam a eficiência e o materialismo. “A Sagrada Escritura e as boas tradições ensinam-nos que – como o Papa Francisco gostava de repetir – os idosos são a sabedoria de um povo, uma riqueza para os netos, para as famílias e para toda a sociedade”, enfatizou.
Leão XIV encerrou sua fala com a bênção apostólica e um duplo agradecimento: a quem acolhe, em nome da fraternidade, e a quem o faz com pessoas idosas, porque “sabemos que isso não é fácil e requer muita paciência e oração”.




