Amarsaikhan Bazar, diretor do projeto Accelerating Ending Gospel Poverty na Mongólia, relata suas atividades nas áreas de saúde e evangelização
Da redação, com Vatican News
“Trabalhei por mais de 32 anos na Universidade Médica Nacional da Mongólia e, há apenas dois anos, saí do lado profissional para algo mais voltado à evangelização”. Este é o dentista Amarsaikhan Bazar, que descreveu a viagem do Papa à Mongólia como um marco, num país que está em direção à democracia e “a liberdade para conhecer Deus e como Deus é poderoso”.
Missão humanitária
A perspectiva de Bazar é única, pois combina uma abordagem mais prática e prática do Cristianismo por meio de seu trabalho como dentista, e uma abordagem mais “institucional” como diretor do projeto Accelerating Ending Gospel Poverty na Mongólia; uma iniciativa apoiada pela Haggai International.
“Estou trabalhando para coordenar todas as atividades cristãs para que os mongóis tenham mais acesso ao Evangelho e, claro, e como profissional médico, estou agora liderando uma missão médica humanitária na Mongólia”.
Liberdade religiosa
O dentista expressou o seu entusiasmo pela visita do Papa Francisco, fornecendo uma breve visão geral da história do seu país. Primeiro, no século XV, influenciado pelo budismo durante mais de 400 anos e depois, “de 1921 a 1992”, pelo comunismo.
“Nos últimos 31 anos, a Mongólia desfrutou de democracia”, explicou Bazar, destacando como o país ainda atravessa um período de transição “do comunismo para a economia de mercado”, também no que diz respeito à liberdade religiosa, especialmente em comparação aos países então comunista da Europa Oriental.
A visita do Papa Francisco
A notícia da visita do Papa Francisco espalhou-se imediatamente em “todos os principais jornais e redes sociais”. As pessoas se descreveram “muito entusiasmadas” [com a visita de Francisco], pois consideram o Santo Padre como “um dos líderes religiosos mais prestigiosos e renomados de todo o mundo”.
Bazar também falou sobre sua experiência pessoal. Sua formação acadêmica o trouxe da Mongólia para Cuba e depois para Tóquio, no Japão, onde obteve seu título como doutor, para acabar trabalhando “por quase 30 anos de professor a vice-presidente da Universidade Médica Nacional da Mongólia”.