Papa Francisco encontrou-se com a comunidade de seminaristas da Espanha na manhã deste sábado, 27, no Vaticano
Da Redação, com Vatican News
Neste sábado, 27, o Papa Francisco recebeu, a comunidade do Seminário de Burgos, na Espanha em audiência no Vaticano. Durante o encontro Francisco destacou que ter Deus em nós nos enche de paz, uma paz que podemos comunicar, que podemos levar a todos os povos e lugares.
Dirigindo-se aos bispos, sacerdotes e seminaristas de Burgos, o Santo Padre disse que admirava o fato de estarem sendo formados em um lugar do mundo que talvez fosse impensável para muitos; uma terra rica em história e tradição, com pessoas vigorosas por causa do clima e dos costumes, mas que é considerada a Espanha vazia. “Ao refletir sobre o motivo pelo qual Deus nos levou ao lugar onde estamos, é bom lembrar a passagem de São Lucas em que Jesus envia seus discípulos para onde Ele estava indo (Lc 10, 1). É um bom critério para o discernimento. Jesus me quer nesta terra vazia para enchê-la de Deus, ou seja, para torna-lo presente entre meus irmãos, para torna-lo presente entre meus irmãos, para construir comunidade, construir Igreja”, declarou.
Francisco acrescentou que este propósito pode ser realizado se formos um grupo diferente que conhece a acolhida e o enriquecimento recíproco. “Sem caridade para com Deus e para com os irmãos, sem caminhar ‘dois a dois’, como diz o evangelista, não podemos levar Deus”, enfatizou.
Nosso coração é para Deus e nosso irmão
O Santo Padre continuou o seu discurso falando sobre a necessidade de mostrar ao Senhor a disponibilidade absoluta para ir até o irmão. “Que o vazio no nosso coração seja feito apenas para acolher Deus e nosso irmão, esta seria a terceira, libertando-nos das falsas seguranças humanas”, alertou.
“Ter Deus em nós nos enche de paz, uma paz que podemos comunicar, que podemos levar a todos os povos e cidades, que podemos desejar para todos os lugares. Acrescentando, dessa forma, enchereis com vossa luz os campos que agora parecem estéreis, fertilizando-os com esperança”, concluiu.