APÓS O ANGELUS

"Silenciem as armas e deixem soar as canções de Natal!", afirma Papa

Após o Angelus, Francisco pediu um cessar-fogo em todos países que vivem situações de conflito e reforçou sua mensagem de paz

Da Redação, com Vatican News

Papa Francisco durante seu discurso na Casa Santa Marta / Foto: Reuters

Ao término da oração do Angelus deste domingo, 22, o Papa fez um apelo de paz para países como Moçambique, Ucrânia e Terra Santa. Francisco manifestou grande preocupação por todos que padecem na guerra e na violência.

“Sempre acompanho com atenção e preocupação as notícias de Moçambique, e desejo renovar a esse amado povo a minha mensagem de esperança, paz e reconciliação. Rezo para que o diálogo e a busca do bem comum, sustentados pela fé e pela boa vontade, possam prevalecer sobre a desconfiança e a discórdia”.

Na sequência, o Santo Padre protestou contra tamanha crueldade que crianças inocentes enfrentam nas situações de conflito. “Silenciem as armas e deixem soar as canções de Natal! Rezemos para que no Natal o fogo cesse em todas as frentes de guerra, na Terra Santa, na Ucrânia, em todo o Oriente Médio e no mundo inteiro. E com dor penso em Gaza, em tanta crueldade; nas crianças metralhadas, no bombardeio de escolas e hospitais. Quanta crueldade!”

Nenhuma criança é um erro

Francisco enfatizou que as crianças nunca são um erro.

“Esta manhã tive a alegria de estar com as crianças, com suas mães, que frequentam o Dispensário Santa Marta no Vaticano, administrado – aqui no Vaticano – pelas Irmãs Vicentinas, boas freiras …. Entre elas, há uma freira que é como a avó de tudo isso, a boa freira Antonietta (Ir. Antonietta Collacchi.), de quem elas se lembram com tanto amor. E para mim, eram tantas as crianças, elas encheram meu coração de alegria. Repito: “Nenhuma criança é um erro!”

Que no natal ninguém fique sozinho

Por fim, a bênção das imagens do Menino Jesus que crianças e jovens levaram à Praça São Pedro e que depois serão colocados nos presépios, um “gesto simples, mas importante”, definiu o Papa, que concluiu com a esperança de que ninguém se esqueça de seus avós e que “ninguém fique sozinho nestes dias”.

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