“Gostaria de expressar minha dor pela morte dos três rapazes”, disse o Papa
Rádio Vaticano
Após a descoberta dos corpos de Eyal Yifrah, 19 anos, Gilad Shaar e Naftali Fraenkel, 16 anos, sequestrados, em 12 de junho, em uma estrada na Cisjordânia, e mortos, na última segunda-feira, 30, o Papa Francisco quis manifestar pessoalmente sua participação humana e espiritual da dor das famílias das vítimas.
“Rezo por eles”, disse, telefonando diretamente ao rabino de Roma, Riccardo Di Segni, na tarde desta terça-feira, 1º. “Gostaria de expressar minha dor pela morte dos três rapazes”.
O rabino não esperava o telefonema, pois horas antes, fora divulgado o comunicado da Sala de Imprensa em que o Pontífice condenou duramente o episódio.
O rabino revelou que, cinco ou seis dias atrás, havia sido marcada uma audiência do Papa com os pais dos jovens para a próxima segunda-feira, 7. “Eles viriam especialmente de Israel para serem recebidos por Francisco. Infelizmente, os eventos tomaram outro rumo e os jovens morreram”.
O Papa, no entanto, se disse disponível a receber os familiares dos jovens assim que puderem vir a Roma, depois do período de luto observado pelo rito judaico.
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