Sábado Santo

Papa une-se aos fiéis, em oração, diante do Santo Sudário

Em carta ao arcebispo de Turim, Francisco expressou seu apreço pela extraordinária celebração que se realizará neste Sábado Santo, 11, diante do Santo Sudário

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco toca o Santo Sudário em Turim, durante uma visita pastoral em junho de 2015/ Foto: Giorgio Perottino – Reuters

O Papa Francisco expressou, em uma carta endereçada ao arcebispo de Turim e bispo de Susa, Dom Cesare Nosiglia, o seu apreço pela extraordinária ostensão do Santo Sudário, diante do qual o prelado rezará pelo fim da pandemia de Covid-19, neste Sábado Santo, 11, a partir das 17h, (12h de Brasília) na capela da catedral da cidade de Turim.

Uma celebração extraordinária, uma liturgia de oração e contemplação, “visível a todos os que participarem através dos meios de comunicação”, televisão e redes sociais, anunciada por Dom Nosiglia, em 4 de abril, e que nas palavras do Papa “vem ao encontro do pedido do povo fiel de Deus, severamente provado pela pandemia de coronavírus”.

“Uno-me também à sua súplica”, escreveu Francisco, “voltando o olhar para o Homem do Sudário, no qual reconhecemos os traços do Servo do Senhor, que Jesus realizou em sua paixão”. Repetindo as palavras de Isaías, “Homem do sofrimento e experimentado na dor (…). Ele assumiu nossos sofrimentos, suportou nossas dores (…)”. O Santo Padre afirmou olhar para o Crucificado, transpassado pelos pecados da humanidade e esmagado pelas iniquidades: “O castigo que nos dá salvação caiu sobre ele; por suas chagas nós fomos curados” (Is 53,3.4-5).

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Olhando então para as características do Homem do Sudário, Francisco afirmou ver os rostos de tantos irmãos e irmãs doentes, especialmente os que estão sozinhos e recebem poucos cuidados; e também todas as vítimas de guerras e violência, escravidão e perseguição. “Como cristãos, devemos nos confiar a Jesus crucificado, confiar na força que vem Dele a fim de enfrentar todas as provações com fé, esperança e amor, na certeza de que o Pai sempre ouve os seus filhos que clamam a Ele e os salva”.

O Pontífice desejou que os dias que separam homens e mulheres da Páscoa sejam vividos em íntima união com a Paixão de Cristo, a fim de que possam experimentar a graça e a alegria de sua ressurreição.

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