No Vaticano

Papa reza o Angelus na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

Na reflexão antes da oração mariana, Santo Padre destacou exemplo de virtude e fé de Maria

Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa reza o Angelus na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora / Foto: Reprodução CTV

Nesta terça-feira, 15, Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, o Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro. Aqui no Brasil, a solenidade é celebrada no domingo seguinte, neste ano dia 20.

A reflexão do Pontífice antes da oração foi a partir do Evangelho do dia, que narra a visita de Maria à sua prima Isabel para ajudá-la em seus últimos meses de gestação. Segundo o Papa, o maior presente que Maria leva à sua prima, e ao mundo inteiro, é Jesus, que já vive nela.

“Na casa de Isabel e de seu Marido Zacarias, onde primeiro reinava a tristeza pela falta dos filhos, agora há a alegria de uma criança a caminho: uma criança que se tornará o grande João Batista, precursor do Messias. E quando Maria chega, a alegria transborda e explode dos corações, porque a presença invisível mas real de Jesus preenche tudo de sentido: a vida, a família, a salvação dos povos….Tudo!”.

Esta alegria plena, explicou o Papa, se exprime com a voz de Maria na oração do Magnificat, um canto de louvor a Deus que faz grandes coisas através de pessoas humildes, porque a humildade é como um vazio que deixa espaço a Deus.

“O Magnificat canta o Deus misericordioso e fiel, que cumpre o seu desígnio de salvação com os pequenos e pobres, com aqueles que têm fé Nele, que confiam na sua Palavra, como Maria. Eis a exclamação de Isabel: ‘Bem aventurada és tu que creste’ (Lc 1, 45). Naquela casa, a vinda de Jesus através de Maria criou não só um clima de alegria e de comunhão fraterna, mas também um clima de fé que leva à esperança, à oração, ao louvor”.

Celebrando, portanto, a Assunção de Maria ao Céu, o Papa destacou o desejo de que tudo isso aconteça hoje nas casas das pessoas: que Maria traga às famílias, às comunidades a graça que é Jesus Cristo. Francisco acrescentou que, levando Jesus, Maria leva também uma alegria nova, uma nova capacidade de atravessar com fé os momentos mais dolorosos e difíceis, a capacidade da misericórdia.

“Maria é modelo de virtude e de fé. Ao contemplá-la hoje assunta ao Céu, o cumprimento final do seu itinerário terreno, agradecemos a ela porque sempre nos precede na peregrinação da vida e da fé. É a primeira discípula. E lhe pedimos que nos proteja e nos sustente; que possamos ter uma fé forte, alegre e misericordiosa”, concluiu o Papa.

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