Guerra na Ucrânia e as repercussões na Europa em relação aos refugiados foram os tópicos do encontro entre Ignazio Cassis e Francisco
Da redação, com Vatican News
“O generoso serviço da Guarda Suíça Pontifícia”, mas também o cenário da guerra na Ucrânia foram os temas centrais do encontro que aconteceu nesta sexta-feira, 6, no Vaticano entre o presidente da Confederação Suíça, Ignazio Cassis, e o Papa Francisco.
Neste dia que é recordado o Saque de Roma e a morte de 147 soldados na proteção do então Pontífice, Clemente VII, em 1527, criou-se a tradição de que os novos recrutas prestem seu juramento. Neste ano, 36 novos recrutas fizeram o juramento.
Depois do encontro com o Papa, o presidente da Confederação Suíça reuniu-se com secretário das Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher.
Relações e paz na Europa
A Sala de Imprensa da Santa Sé informa que o Pontífice e Cassis se “deteram sobre as boas relações bilaterais existentes, observando com satisfação a transferência para Roma da Embaixada da Suíça junto à Santa Sé” como “um sinal do desejo de intensificar os contatos mútuos para fomentar a colaboração em áreas de interesse comum, especialmente na promoção da justiça e da paz”.
Na sequência do encontro, foi feita referência à guerra em curso na Ucrânia e suas repercussões na Europa, com particular atenção à situação dos refugiados e deslocados ucranianos que necessitam de assistência humanitária.
Troca de presentes
Depois da audiência de 30 minutos, Francisco entregou ao presidente uma medalha de bronze recordando as palavras do profeta Isaías no capítulo 32: “O deserto se tornará um jardim”, e alguns documentos incluindo a Mensagem para a Paz deste ano e o Documento sobre a Fraternidade Humana. Cassis, por sua vez, deixou ao Papa a reprodução de parte da pintura panorâmica circular “Bourbaki Panorama Luzern”.