Nos 25 anos de sua morte, Ayrton Senna foi lembrado hoje no Vaticano quando o Papa recebeu uma escultura em bronze do piloto e seu capacete
Da redação, com VaticanNews
A obra da artista plástica Paula Senna foi entregue nesta quarta-feira, 17, ao Papa Francisco por sua irmã Bianca no âmbito das homenagens pelos 25 anos de legado do tricampeão mundial de F1, morto em Imola (Itália), em 1º de maio de 1994.
O “Busto Ayrton Senna” é uma escultura cujo processo de criação e execução teve início em 2016, quando a mãe do piloto, Neyde Senna, fez a encomenda pessoal à neta Paula.
“Recebi com muito orgulho a missão dada pela minha avó, que quis retratar de forma carinhosa a maneira como ele era lembrado pela família. Aceitei o desafio, mesmo reconhecendo a dificuldade da tarefa: pouquíssimas obras deste tipo eram aprovadas por nossos familiares, em especial por minha avó”, conta a artista.
Ela confeccionou a escultura usando fotos e memórias como referência. Paula também contou com a ajuda de familiares, que posaram para ajudar a dar vida a aspectos da anatomia de Ayrton que as imagens não captavam.
Três títulos mundiais conquistados, 41 vitórias, 80 pódios e 65 pole positions: números que já seriam suficientes para descrever o campeão, mas o legado de Ayrton Senna na Fórmula 1 não se limitou às pistas: ele não era um piloto como os outros, era especial. Sua preocupação com tudo e todos, além de sua garra e determinação, tornaram Senna diferente: Ayrton fazia o melhor também fora dos circuitos.
A missão continua
Concretizando o sonho de Ayrton de ajudar o Brasil a reduzir as desigualdades sociais criando oportunidades de desenvolvimento humano para crianças e jovens de baixa renda por meio da educação, a família fundou em outubro de 1994 o Instituto Ayrton Senna.
Organização sem fins lucrativos, o Instituto beneficia anualmente 1,5 milhão de crianças e jovens, forma 45 mil educadores e impacta aproximadamente 600 munícipios em 16 Estados brasileiros, garantindo acesso à educação integral de qualidade em todo o país.