Ao receber membros da Cáritas, Francisco destacou que todos são chamados a agir contra a exclusão social dos mais frágeis
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, 17, representantes da Cáritas Internacional que estão em Roma por ocasião de uma reunião institucional. Francisco recordou que na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium dedicou um capítulo à dimensão social da evangelização, reafirmando a opção preferencial da Igreja pelos pobres.
Em uma sociedade frequentemente dominada pela cultura do “descarte”, Francisco fez um convite para que todos superem a indiferença e o egoísmo para aprender a arte da solidariedade.
“Por isso somos chamados a agir contra a exclusão social dos mais frágeis e trabalhar para a integração destes”.
Missão da Cáritas
Neste contexto, o Pontífice reiterou a importância fundamental da missão da Cáritas e seu papel específico na Igreja.
“Não são agências sociais, mas organismos eclesiais que partilham a missão da Igreja para auxiliar o Papa e os bispos no ministério da caridade”.
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Francisco incentivou os trabalhadores da Cáritas ao citar João Paulo II e uma nova ideia de caridade.
“Trata-se de fazer resplandecer a caridade e a justiça no mundo à luz do Evangelho e do ensinamento da Igreja, envolvendo os pobres para que sejam os verdadeiros protagonistas de seu desenvolvimento”.
O Papa destacou que a pobreza, a fome, as doenças e a opressão não são uma fatalidade e não podem representar situações permanentes.
“Confiando na força o Evangelho, podemos contribuir para mudar as coisas ou, ao menos, melhora-las. Podemos reafirmar a dignidade de quantos aguardam um sinal do nosso amor”, disse o Papa.
Por fim, Francisco disse estar muito “contente” ao saber que a Cáritas Internacional dará início a uma campanha sobre o tema das migrações.