Os três jovens estudantes foram encontrados mortos, na tarde desta segunda-feira, 30, perto de um assentamento israelense
Da Redação, com Rádio Vaticano
O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, divulgou, nesta terça-feira, 1º, uma nota de pesar do Papa Francisco pela confirmação da morte de três jovens israelenses que haviam desaparecido, no início de junho, na Cisjordânia.
“O Papa Francisco se une à dor inenarrável das famílias atingidas pela violência homicida e à de todas as pessoas feridas em consequência do ódio e pede a Deus que inspire em todos pensamentos de compaixão e de paz”, ressalta nota.
Padre Lombardi define o assassinato “execrável e inaceitável, além de um gravíssimo obstáculo no caminho rumo à paz pela qual temos que incansavelmente rezar”.
O comunicado da Santa Sé sublinha ainda que a violência gera nova violência e alimenta o círculo mortal do ódio.
Naftali Frenkel e Gilad Shaar, de 16 anos, e Eyal Yifrach, de 19 anos, eram alunos de escolas religiosas judias e foram vistos pela última vez perto de um assentamento israelense nas proximidades de Hebron, quando voltavam para casa após a aula em um seminário.
Segundo informações da mídia israelense, os corpos foram encontrados em uma vala próximo ao local onde foram vistos pela última vez, pedindo carona.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou uma reunião com o gabinete de segurança para discutir qual resposta será dada ao crime, enquanto o grupo que controla a Faixa de Gaza disse que qualquer ação de Israel “abriria os portões do inferno”.