Subsecretário do Dicastério para a Cultura e a Educação deu detalhes da reunião realizada nesta quinta-feira, 11, em “atmosfera muito íntima e familiar”
Da Redação, com Vatican News
O Papa Francisco se reuniu com jesuítas de Singapura nesta quinta-feira, 11. Depois de chegar ao último país em sua 45ª Viagem Apostólica, o Pontífice teve um encontro privado com os membros da Companhia de Jesus na região.
A reunião aconteceu no salão da Casa de Retiros São Francisco Xavier. Estiveram presentes 25 jesuítas de diferentes idades, principalmente residentes de Singapura, mas também alguns de outras regiões, como da Malásia.
Segundo o subsecretário do Dicastério para a Cultura e a Educação, padre Antonio Spadaro, a reunião durou uma hora e foi muito cordial e fraterna, com jesuítas empenhados em locais de fronteira. “Depois, o Papa quis acrescentar outras coisas – parecia que ele não queria se desligar dessa atmosfera muito íntima e familiar”, registrou.
Detalhes do encontro
O sacerdote partilhou que Francisco deixou espaço para perguntas. Entre os tópicos estiveram os desafios que aguardam a Igreja neste tempo e nestas terras. “O Papa deixou claro que a fé deve entrar nos desafios humanos e enfatizou a importância da Ásia hoje como um continente-chave”, explicou: “assim, os jesuítas são chamados a viver neste lugar que apresenta desafios muito peculiares”.
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O Santo Padre também falou sobre a importância da oração, que é “um desafio”, e alguns temas pastorais. “O Papa discutiu, acima de tudo, as vocações e como, por exemplo, elas também estão de fato presentes, ou seja, há pessoas, jovens que querem entrar na vida religiosa, mas que às vezes se assustam com a formação. Portanto, o Papa recomendou que não se mantivesse o nível de exigência baixo”, afirmou padre Spadaro.
Um dos momentos que impressionou os presentes foi quando um jesuíta entregou nas mãos do Papa dois grandes envelopes que continham cartas com intenções de oração escritas por vários fiéis. O padre Spadaro contou que Francisco “queria colocar as mãos nos envelopes em que estavam recolhidos e rezar pelas intenções daqueles que as haviam escrito”, e descreveu o ato como “um gesto silencioso e intenso”.