Santo Padre lembrou que a reconciliação através dos ministros da Igreja foi um desejo do próprio Deus
Jéssica Marçal
Da Redação
Na catequese desta quarta-feira, 20, Papa Francisco falou sobre a remissão dos pecados. Ele enfatizou o “poder das chaves”, um símbolo bíblico da missão dada por Cristo aos apóstolos para perdoar. A Igreja, conforme ele destacou, é guardiã deste poder, estando a serviço do ministério da reconciliação.
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Francisco lembrou o papel desempenhado pelos sacerdotes, que são instrumentos da misericórdia divina. “O sacerdote, um homem que como todos precisa de misericórdia, é por sua vez instrumento de reconciliação para seus irmãos. Mediante seu ministério, Deus nos dá um abraço que nos regenera e nos permite levantar e retomar o caminho”.
Embora Deus escute cada um em particular, essa confissão junto ao sacerdote é, segundo o Papa, a segurança do perdão de Deus. O próprio Deus, segundo recordou, quis que os que pertencem a Cristo e à Igreja recebessem o perdão através dos ministros da comunidade.
“Através do ministério apostólico, a misericórdia de Deus me alcança, as minhas culpas são perdoadas e me é dada a alegria. Deste modo, Jesus nos chama a viver a reconciliação também na dimensão eclesial”.
Outro ponto destacado pelo Pontífice foi o protagonismo do Espírito Santo na remissão dos pecados. “O Espírito Santo nos traz o perdão de Deus passando pelas chagas de Jesus que Ele quis conservar”.
Essas chagas de Cristo foram destacadas por Francisco como o preço da salvação do homem. Ele encerrou lembrando que Deus nunca se cansa de perdoar, portanto, o homem nunca deve se cansar de ir ao Seu encontro para pedir perdão.
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