Francisco lembrou que as mãos de Deus são chagadas de amor, mãos que acompanham o homem em sua caminhada
Da Redação, com Rádio Vaticano
Na Missa desta terça-feira, 12, Papa Francisco destacou o amor e a proximidade de Deus para com o homem, mesmo quando Ele reprova o comportamentos destes. O Pontífice defendeu que se deve confiar em Deus como uma criança confia nas mãos de seu pai.
A homilia concentrou-se na Primeira Leitura, um trecho do Livro da Sabedoria que recorda a criação do homem. O Papa afirmou que a inveja do diabo fez com se iniciasse uma guerra, a qual termina com a morte.
“Todos devemos passar pela morte, mas uma coisa é passar por esta experiência com uma pertença ao diabo e outra coisa é passar por esta experiência pelas mãos de Deus. Eu gosto de ouvir isto: ‘Estamos nas mãos de Deus desde o início’. A Bíblia nos explica a criação usando uma imagem bela: Deus, com as Suas mãos, nos fez da lama, da terra, à sua imagem e semelhança”.
O Santo Padre acrescentou que a Bíblia diz o que Deus falava ao povo, manifestando Sua proximidade, como um pai com Seu filho. Trata-se de colocar o homem nas mãos do Senhor, que o acompanha ao longo do caminho. “São as mãos de Deus que nos acariciam nos momentos de dor, confortam-nos. É nosso Pai que nos acaricia! Ele nos quer tão bem. E até mesmo nessas carícias, muitas vezes, há o perdão”.
Falando do perdão, Francisco lembrou que Jesus levou consigo as Suas chagas e fez com que o Pai as visse. Trata-se de mãos chagadas por amor, o que dá consolo ao ser humano.
E em meio a tantas pessoas que dizem não saber em quem confiar o caminho, segundo ele, é confiar nas mãos de Deus, o que constitui a máxima segurança. Isso porque as mãos de Deus também podem curar as doenças espirituais do homem.
“Eu não imagino Deus nos dando um tapa. Reprovando-nos, sim, porque o faz. Mas nunca, nunca nos fere. Mesmo quando deve nos reprovar, o faz com carícias, porque é Pai. (…) Confiemos nas mãos de Deus como uma criança confia nas mãos de seu pai. É uma mão segura”.