Congregação religiosa

Papa encoraja missão dos assuncionistas: viver esperança do Evangelho

Francisco enfatizou o histórico apostolado dos assuncionistas no Oriente Médio e na Europa do leste, onde a guerra na Ucrânia põe em perigo o equilíbrio civil e religioso da região

Da redação, com Vatican News

Foto: Vatican Media/IPA/Sipa USA via Reuters

O Papa Francisco recebeu, em audiência, nesta quinta-feira, 22, na Sala do Consistório, no Vaticano, os membros do 34° Capítulo Geral dos Agostinianos da Assunção, mais conhecidos como assuncionistas.

Em seu discurso, o Santo Padre enfatizou o tema que orienta os trabalhos capitulares dos assuncionistas: “O Reino de Deus está próximo. Viver e anunciar a esperança do Evangelho”. Francisco afirmou que esta é uma boa maneira de atualizar o lema deixado pelo fundador dos assuncionistas, o Venerável Emmanuel d’Alzon, no espírito de Santo Agostinho: “Adveniat Regnum tuum!”

Segundo o Papa, “uma das principais missões da vida religiosa apostólica é manifestar muito concretamente, na vida cotidiana, esta proximidade do Reino e, portanto, esta esperança para cada pessoa e para o mundo inteiro”.

De acordo com Francisco, esta proximidade passa naturalmente através das obras, mas também é importante aproximar-se das pessoas. “Começando por aquelas que mais precisam de uma presença solidária e fraterna, que lhes mostra que o Reino de Deus se aproxima de todos, que há algum horizonte, que há alguma esperança, que a vida não está fechada. Isso deve ser sentido através de vocês e de seu testemunho evangélico. O testemunho tem esta força: abrir as janelas para ver a esperança de um Reino que está próximo”.

Missão no Oriente Médio e na Europa do Leste

A este propósito, o Papa mencionou duas realizações já consolidadas dos assuncionistas: “o apostolado das peregrinações, começando pela Peregrinação Nacional a Lourdes, cujo fervor vocês difundiram em países distantes, até a América Latina; e o compromisso com a mídia, que vocês desenvolvem hoje em todos os continentes, para um público variado, até mesmo distante da Igreja”.

E recordou também um dos apostolados dos Agostinianos da Assunção historicamente incisivo e ainda presente: a Missão do Oriente. Francisco os encorajou a “realizar esta missão, no Oriente Médio, onde a condição dos cristãos está ameaçada, e na Europa do Leste, onde a guerra na Ucrânia põe em perigo o equilíbrio civil e religioso da região”.

Experiência de diálogo com a Ortodoxia

O Santo Padre expressou ainda a gratidão da Santa Sé pelo fiel compromisso da congregação com a pequena Igreja católica de rito bizantino na Bulgária. “A sua longa experiência de diálogo com a Ortodoxia, bem como com o Islã e o Judaísmo, é preciosa para a Igreja; que isso os torne, hoje mais do que nunca, artífices da unidade e da comunhão a serviço da paz”.

“Não tenham medo de cultivar em vocês e ao seu redor o ‘tríplice amor’ que o Padre d’Alzon lhes ensinou: amar a Cristo, amar a Virgem Maria e amar a Igreja. Assim, vocês serão fiéis ao seu carisma e encontrarão estradas fiéis e inovadoras de atualizá-lo”, disse.

O Papa concluiu afirmando aos presentes que, em todos esses caminhos, velhos e novos, eles podem contar com suas orações e confiança. “Desejo a todos uma feliz conclusão do Capítulo e uma boa missão, onde quer que o Senhor os envie”.

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