Papa encontra comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica

Santo Padre falou da liberdade interior necessária ao ministério e que significa, antes de tudo, ser livre de projetos pessoais

Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa Francisco recebeu em audiência no final da manhã desta quinta-feira, 6, membros da comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica. O Santo Padre afirmou que o ministério para o qual eles estão se preparando requer uma saída de si mesmo; um destacar-se de si mesmo. Isto pode ser alcançado, segundo o Papa, somente através de um intenso caminho espiritual e uma séria unificação da vida ao redor do mistério do amor de Deus e do insondável desígnio de seu chamado.

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: NA ÍNTEGRA – Discurso do Papa

Francisco recordou aos membros da Pontifícia Academia que eles estão se preparando para um ministério de particular compromisso, que os colocará a serviço direto do Sucessor de Pedro, do seu carisma de unidade e comunhão, e da sua solicitude por todas as Igrejas.

Papa encontra comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica

Papa Francisco reunido com membros da comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica. Foto: L’Osservatore Romano/Rádio Vaticano

O Santo Padre lembrou ainda que o serviço que se presta nas Representações Pontifícias é um trabalho que requer, como também em outros ministérios sacerdotais, uma grande liberdade interior. Esta liberdade, segundo explicou o Pontífice, significa, antes de tudo, ser livre de projetos pessoais e, sobretudo, vigiar para ser livre de ambição ou aspiração pessoais, que tanto mal podem fazer à Igreja.

“Significa tornar-se livres, em qualquer modo, também em relação à cultura e à mentalidade da qual vocês provêm, não para esquecê-las e muito menos para renegá-la, mas para se abrirem, na caridade, à compreensão de culturas diferentes e ao encontro com homens pertencentes a mundos também muitos distantes dos seus”.

E tendo em vista estas necessidades, o Papa disse que eles deverão estar dispostos a integrar sua visão de Igreja no horizonte do olhar de Pedro e da sua peculiar missão ao serviço da comunhão e da unidade do rebanho de Cristo.

O Papa Francisco dirigiu ainda uma palavra às Irmãs que desempenham com espírito religioso e franciscano o seu serviço cotidiano em meio aos sacerdotes. São boas Mães que os acompanham com a oração, com as suas palavras simples e essenciais e, sobretudo, com o exemplo de fidelidade, de dedicação e de amor. Junto a elas o Papa agradeceu também os leigos que trabalham na Pontifícia Academia Eclesiástica.

Concluindo, Francisco fez votos de que eles iniciem o serviço à Santa Sé com o mesmo espírito do Beato João XXIII.

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