Francisco recebeu, em Visita Ad Limina, os bispos da Conferência Episcopal da Guiné Conacri
Liliane Borges
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Segundo o Pontífice, em meio a um país ferido pelos conflitos étnicos, políticos e religiosos, as comunidades cristãs devem ser reconciliadoras e fraternas. Neste sentido, destacou a necessidade do diálogo e da busca da unidade entre os cristãos, de modo a testemunhar a verdade do Evangelho.
Francisco abordou também a grave questão humanitária que vive o país, destacando os níveis de pobreza alarmantes. Enfatizou que a falta de unidade favorece também a proliferação de grupos de exploração que se aproveitam da “boa fé” do povo e lhes oferecem caminhos ilusórios para os problemas.
O matrimônio também foi destacado pelo Santo Padre como um campo de cuidado pastoral no país. “O modelo cristão deve ser proposto às famílias sem ambiguidade, mesmo que a poligamia seja ainda muito difundida e frequentes os matrimônios com disparidade de culto”, ressaltou.
O Pontífice pediu aos bispos que os leigos sejam encorajados na missão de evangelizar e que seja dada especial atenção aos jovens. Pediu que eles sejam incentivados a participar ativamente na sociedade, sendo artesãos de paz e reconciliação na luta contra a extrema pobreza no país”.
Francisco destacou o trabalho dos religiosos e religiosas presentes no país, que, por meio da assistência médica, educativa e escolar, realizam a missão de evangelizar mesmo em meio às grandes dificuldades. O Pontífice recordou ainda a presença dos sacerdotes que se dedicam ao povo enfrentando grandes desafios.
Por fim, enfatizou que o testemunho dos religiosos e sacerdotes são fonte inspiradora de novas vocações e garantia de credibilidade ao testemunho da Igreja.