Padre Rupnik é acusado de abusos psicológicos e sexuais de freiras; a comissão para a Proteção de Menores relatou ao Pontífice “sérios problemas” na condução do caso
Da redação, com VaticanNews
O Papa Francisco decidiu examinar o caso do padre Marko Rupnik, conhecido mosaicista e palestrante, acusado de abusos psicológicos e sexuais de algumas religiosas. Ele foi demitido da Companhia de Jesus (jesuítas), da qual era membro, no mês de junho.
“O Santo Padre pediu ao Dicastério para a Doutrina da Fé que reveja o caso e decidiu levantar a prescrição, para permitir a realização de um processo”, destaca o comunicado divulgado nesta sexta-feira, 27, pela Sala de Imprensa da Santa Sé.
A decisão, explica o comunicado, foi tomada depois de a Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores informar ao Papa sobre “sérios problemas” na gestão do caso Rupnik e a “falta de proximidade com as vítimas”.
“O Papa está firmemente convencido de que se há algo que a Igreja deve aprender do Sínodo é ouvir com atenção e compaixão aqueles que sofrem, especialmente aqueles que se sentem marginalizados pela Igreja”, finaliza a nota.