NESTA SEGUNDA-FEIRA

Papa chega a Timor-Leste, terceira etapa de sua viagem apostólica

Francisco se despediu de Papua-Nova Guiné nesta segunda-feira, 9, em um encontro com a presença de cerca de 10 mil jovens do país no Estádio Sir John Guise, na capital

Da redação, com Vatican News

Papa chegando em Timor-Leste /Foto: REUTERS/ Willy Kurniawan

Na manhã desta segunda-feira, 9, o Papa Francisco se dirigiu ao aeroporto de Port Moresby, para o cerimônia de despedida de Papua Nova-Guiné. No local, ele foi recebido pelo primeiro-ministro James Marape, na Meeting Romm 2, com quem manteve uma breve conversa. Antes de embarcar no avião, saudou a comitiva local e a delegação papuásia.

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O avião papal deixou o aeroporto internacional de Port Moresby com destino a Timor-Leste às 12h12 locais. Depois de 3h30 de voo e de percorrer 2.578 Km, ele chegou ao aeroporto de Internacional de Dili, Presidente Nicolau Lobato, às 14h20, hora local.

Chegada em Timor-Leste

No aeroporto de Dili, o Papa foi acolhido por duas jovens que lhe entregaram um buquê de flores e um cachecol com as cores tradicionais. Em seguida, foi o encontro com o presidente da República, José Manuel Ramos-Horta. O Papa passou em revista a guarda de honra e saudou as delegações. Não houve discursos.

O Papa deixou o aeroporto Internacional de Dili transferindo-se para a Nunciatura Apostólica onde será hóspede durante a sua permanência em Timor-Leste. No final da tarde desta segunda-feira, 9, o Pontífice se dirigiu até o Palácio Presidencial para a cerimônia de boas-vindas, visita de cortesia ao presidente Ramos-Horta e o encontro com as autoridades, a sociedade civil e o Corpo Diplomático. Ali fez o seu primeiro discurso em terras timorenses.

Despedida de Papua Nova Guiné

Antes de seguir para Timor-Leste para a terceira etapa de sua Viagem Apostólica à Ásia-Oceania, Francisco foi ao estádio de Port Moresby para se encontrar com milhares de jovens em um país assolado pela pobreza, violência e calamidades naturais. Ele percorreu o estádio em um carrinho de golfe e foi recebido com festa por jovens católicos de várias partes do país, que cantaram, dançaram e apresentaram danças tradicionais. Aos jovens desse grande arquipélago com mais de 800 idiomas, o Pontífice pediu que aprendessem “uma linguagem comum: a linguagem do amor”.

Como acontece nesse tipo de encontro, o Santo Padre preferiu não fazer um discurso preparado e iniciou um diálogo com os jovens: “um jovem pode cometer um erro, um adulto pode cometer um erro e uma pessoa idosa como eu pode cometer um erro? Sim, todos nós podemos cometer erros”, disse Francisco. Ele acrescentou que “o importante é perceber que estamos errados”. “Não somos o super-homem”, acrescentou, e explicou que podemos cair, “mas o importante é não permanecer caído”.

O Papa também falou aos jovens sobre a necessidade de não cair na indiferença, “que é quase pior do que o ódio”, e os exortou a, quando encontrarem alguém caído na rua, ajudarem-no, e pediu a todos os jovens que fizessem o gesto de levantar alguém do chão.

“Agradeço a presença de vocês, estou feliz com o entusiasmo de vocês e com tudo o que fazem. Agradeço por sua alegria, sua presença e suas ilusões”, acrescentou. E concluiu pedindo às pessoas que rezem por ele, porque seu trabalho “não é fácil”.

 

No vídeo acima, reportagem de Danúbia Gleisser e Adílson Sabará
Imagens de Leonardo Vieira, Vatican News e Reuters

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