Francisco celebrou em sufrágio dos cardeais e bispos falecidos ao longo do ano, rezando também para que os vivos se preparem para o encontro com o Senhor
Jéssica Marçal
Da Redação
Na manhã desta segunda-feira, 4, o Papa Francisco celebrou a Santa Missa em sufrágio dos cardeais e bispos que morreram ao longo do ano. Na celebração, o Santo Padre rezou não somente pelos falecidos, mas também pelos que estão vivos, a fim de que estes possam se preparar para o encontro definitivo com o Senhor.
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: Íntegra da homilia do Papa
Partindo da Carta de São Paulo aos Romanos, presente na Segunda Leitura do dia, Francisco lembrou que o apóstolo apresenta o amor de Deus como o motivo mais profundo da esperança cristã. E embora haja forças que podem atrapalhar o caminho da fé, nada pode separar o homem do amor de Deus.
“Esta verdade do amor fiel que Deus tem por cada um de nós nos ajuda a enfrentar com serenidade e força o caminho de cada dia, que às vezes é lento e cansativo. Só o pecado do homem pode interromper este vínculo, mas também neste caso Deus buscará estabelecer com o homem uma união que dura mesmo após a morte, antes, uma união que no encontro final com o Pai alcança seu ponto alto”, disse.
Esta realidade certeira, segundo o Pontífice, abre o ser humano à esperança, à vida além da morte. Mas muitos fiéis ainda se perguntam o que acontece com a pessoa após a morte. A resposta vem do Livro da Sabedoria: eles estão nas mãos de Deus, mãos que sinalizam fidelidade.
Neste ponto, o Sumo Pontífice destacou a misericórdia divina, que acolhe também os pecados humanos. “Também os nossos pecados estão nas mãos de Deus. Aquelas mãos são misericordiosas, chagadas de amor. Não por acaso Jesus quis conservar as chagas em suas mãos. Esta é a nossa força, a nossa esperança”.
Encerrando a homilia, Francisco destacou a esperança na vida eterna e a necessidade de se preparar para esse encontro definitivo com Deus. “Não sabemos a data, mas o encontro vai acontecer”, finalizou.