AUDIÊNCIA

Papa às Irmãs Claretianas: "Não temam cruzar as fronteiras existenciais"

Francisco destaca características do carisma e elementos do processo sinodal presentes na missão vivida pelas religiosas

Da Redação, com Vatican News

Papa recebe as Irmãs Claretianas em audiência nesta segunda-feira, 24 / Foto: Vatican Media/IPA/Sipa USA

O Papa Francisco recebeu algumas irmãs missionárias claretianas na manhã desta segunda-feira, 24. A audiência foi motivada pela realização do 18º capítulo geral da congregação, cujas participantes foram ao encontro do Santo Padre.

Em seu discurso, o Pontífice manifestou sua alegria em recebê-las e disse saber que elas percorreram um grande caminho. Ele também recordou a passagem dos discípulos de Emaús, uma vez que é possível observar, neste trecho das Escrituras, os principais elementos do processo sinodal que vive a Igreja: encontro, participação, diálogo, comunhão, missão.

“E é isto que também vocês querem viver e oferecer a partir da particularidade do seu carisma, integrando-se no caminho da Igreja universal. Agradeço a vocês por esta disponibilidade, esta vontade de construir juntos espaços de escuta, espaços de anúncio do Evangelho, em todas as partes do mundo onde estão presentes”, declarou Francisco.

Marianas, missionárias e claretianas

Em relação a este carisma, o Papa destaca três características – ele é mariano, missionário e claretiano. Primeiro, o Imaculado Coração de Maria as acompanha e as ensina a apontar para o seu filho, Jesus. Como missionárias, as irmãs levam a mensagem de Cristo onde quer que sejam enviadas, com a confiança e a ternura de Nossa Senhora.

Por fim, também são claretianas, filhas de Santo Antônio Maria Claret (1807-1870). O Santo Padre afirmou: “um santo pastor, missionário e fundador que intercede por vocês e é o modelo a que sempre podem recorrer para aprender a cultivar uma relação filial com Maria, uma paixão pela evangelização e uma audácia missionária”.

Francisco convidou cada uma das participantes da audiência a se aprofundar em suas raízes carismáticas e seguir com o legado deixado a elas, contagiando com a alegria do Evangelho quem as cerca. “Não tenham medo de cruzar as fronteiras geográficas e também as fronteiras existenciais (…) para que todos conheçam o amor transbordante do Coração de Deus. A Igreja e o mundo de hoje precisam urgentemente do testemunho fiel e corajoso de suas vidas consagradas”, concluiu.

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