Francisco saudou religiosas da Sagrada Família de Nazaré, que completa 150 anos de fundação neste início do Advento, novo tempo litúrgico na Igreja
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Igreja está na primeira semana do tempo do Advento / Foto: Canva Pro
A espera paciente no tempo do Advento pode servir de modelo para crescer na confiança na providência de Deus. Palavras do Papa Francisco nesta quarta-feira, 4, ao saudar as religiosas da Sagrada Família de Nazaré, recebidas em audiência por ocasião de seus 150 anos de fundação.
Francisco expressou seus votos de que esta celebração seja motivo de gratidão a Deus pelas graças recebidas ao longo da história da Congregação. Da mesma forma, desejou que cada irmã se renove espiritualmente no serviço a Deus.
“É belo e propício que o seu aniversário seja a cada início do novo ano litúrgico. O tempo do Advento, com a sua espera paciente, cheia de esperança nas promessas do Senhor, pode servir como modelo para crescer na nossa confiança na providência de Deus. Rezo, portanto, para que as vossas celebrações ajudem os membros da Congregação e todos aqueles que colaboram nas suas diversas missões a crescer na contemplação confiante do Filho de Deus encarnado, especialmente no Santíssimo Sacramento e nas pessoas que servem”.
A abertura do Ano Santo
Outra coincidência é o jubileu da congregação com a proximidade do Ano Santo que toda a Igreja está para começar. O Papa recordou que os jubileus são momentos preciosos para fazer um balanço de vida, seja como indivíduos, seja como comunidade. Também são uma ocasião para reflexão, recolhimento e escuta do que o Espírito Santo diz hoje.
No contexto do ano jubilar, Francisco encorajou as religiosas a serem sempre como “limiares” através dos quais as famílias, que estão no centro do carisma da congregação, possam encontrar refúgio, esperança e paz em Cristo Salvador.
“A propósito, não podemos esquecer as tantas famílias devastadas pela guerra e pela violência, deslocadas da própria casa, ou fugidas de seus países. Que a vossa oração e generosas obras de caridade manifestem sempre o amor de Jesus, a fim de que possam ser sinais de esperança para quantos vivem todo tipo de dificuldade”, concluiu o Pontífice, concedendo às religiosas a bênção apostólica.
