Papa discursou hoje a fiéis filipinos que comemoram os 50 anos da arquidiocese de Ozamiz com uma peregrinação mariana pela Europa
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
O Papa Francisco recebeu em audiência nesta sexta-feira, 17, um grupo de peregrinos da arquidiocese de Ozamiz, nas Filipinas. Eles festejam os 50 anos da arquidiocese com uma peregrinação mariana pela Europa.
Francisco expressou satisfação por celebrarem esse jubileu de ouro com uma peregrinação. “De fato, a peregrinação aos santuários é uma clara expressão de confiança em Deus. Os peregrinos levam no coração a sua fé, a sua história, as alegrias, desejos, esperanças e as orações pessoais.”
Nos santuários, as pessoas encontram o terno amor do Pai que tem misericórdia de todos, frisou ainda o Santo Padre. E essa misericórdia é manifestada muitas vezes através de Maria, que ensina a acolher Deus na vida e, uma vez mãe, sabe colocar as nossas necessidades diante de Jesus. “Maria nunca indica a si mesma, Maria indica o Senhor, sempre indica o Senhor. É um gesto de mãe, e generoso, porque ela nunca quis colocar-se no centro, sempre o Senhor”.
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O Papa se alegra, então, com o fato desta peregrinação ser mariana. Ele acrescentou que Maria mostra que ser discípulo de Jesus implica sempre escutar a sua palavra, meditá-la no coração e levá-la aos outros. “Podemos dizer que a Virgem Maria foi a primeira discípula missionária. Espero que esta peregrinação ajuda cada um de vocês a ser como ela: discípulos missionários transformados pelo encontro com o Senhor e renovados no zelo de testemunhar a sua presença, a sua compaixão e o seu amor”.
Viver como discípulos de Cristo
Ainda no contexto do jubileu arquidiocesano, o Santo Padre fez votos de que os demais eventos e celebrações previstos inspirem os membros da comunidade a aprofundar a consciência do chamado batismal, vivendo sempre como fiéis discípulos do Senhor.
“Exorto as suas paróquias e comunidades a serem exemplares em praticarem as obras de misericórdia e no estarem próximas a todos, especialmente às famílias, aos jovens, aos doentes, idosos e aos pobres, com a caridade de Jesus. Isso requer também ser administradores responsáveis da criação, na consciência de que o cuidado pelo outro e pela nossa casa comum estão intimamente ligados”.
Francisco encerrou o discurso assegurando sua proximidade espiritual e confiando todos à intercessão da Virgem Maria.