Santo Padre falou da necessidade de procurar e destruir os “ídolos escondidos”
Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa Francisco celebrou, como de costume desde que foi eleito Papa, a Missa na Casa Santa Marta na manhã desta quinta-feira, 6. Em sua homilia, ele refletiu que a vida do ser humano é perpassada por pequenas ou grandes idolatrias, mas o caminho que leva a Deus é o da fidelidade, passa pelo amor exclusivo por Ele, conforme ensinado por Jesus. A Missa de hoje foi concelebrada com um brasileiro, o arcebispo de Curitiba, Dom MoacyrJosé Vitti.
Comentando a leitura do Evangelho, Francisco disse que a intenção do escriba provavelmente não era tão inocente quando ele se aproximou de Jesus para perguntar qual era, segundo Ele, o primeiro mandamento. A resposta de Jesus, “o Senhor é o nosso Deus”, diz, segundo Francisco, que não é suficiente dizer acreditar em Deus, mas é preciso viver isso e não ter outras divindades. “Existe o risco da idolatria!”, disse.
O Santo Padre explicou que essa idolatria é sutil, que todos têm “ídolos escondidos”, mas é necessário procurá-los e destruí-los, porque o único caminho para seguir Deus é o da fidelidade.
“Os ídolos escondidos fazem com que nós não sejamos fiéis no amor. O caminho para seguir avante no Reino de Deus é um caminho de fidelidade que se assemelha ao amor nupcial”.
Francisco concluiu dizendo ser necessário confiar em Cristo, que é fidelidade plena e tem muito amor por todos. “Hoje, podemos pedir a Jesus: ‘Senhor, você é tão bom, ensina-me o caminho para estar sempre perto de Deus e afastar sempre todos os ídolos. É difícil, mas temos que começar, porque eles nos tornam inimigos de Deus”.