Em seu penúltimo dia no país, Francisco se reuniu com diversos sacerdotes na cidade de Trujillo
Da redação
Dando seguimento à sua Viagem Apostólica ao Peru, o Papa Francisco se encontrou neste sábado, 20, com diversos sacerdotes, religiosos e religiosas e seminaristas na cidade de Trujillo.
O Santo Padre foi recebido pelo arcebispo da cidade de Piura, Dom José Antonio Eguren Anselmi, que em seu discurso de abertura agradeceu à visita do Santo Padre e lembrou de sua importância na formação sacerdotal dos presentes. “Nosso único desejo é agradar a Deus e nossos irmãos, nunca a nós mesmos. Santo Padre, recordávamos sua célebre frase que dizia ‘sejamos pastores com o cheiro de Deus’, ou seja, sacerdotes que têm o coração totalmente dirigidos a Deus e a seus irmãos”, disse o bispo.
Em seguida, o Sucessor de Pedro realizou um discurso. Ao saudar os presentes, foi ovacionado por alguns instantes e, de forma descontraída, voltou-se ao público e disse: “O costume é de que estes aplausos cheguem e significam que já terminei e posso ir embora”, brincou.
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“Agradeço às palavras de Dom Antonio. Conhecer e encontrar com vocês, sei dos esforços que fizeram para estar aqui e agradeço. Estar aqui convosco é sentir que nos encontramos num desses berços que geram e geraram tantos missionários. Sinto muita pena quando vejo alguns sacerdotes definharem e muito mais pena quando vejo seminaristas definhando. A Igreja é boa, é mãe e se vocês veem que não podem, por favor, falem antes do tempo, antes que seja tarde, antes que se deem conta de que não têm raízes e estão definhando. Todavia, há sempre tempo para salvar, porque Jesus veio para salvar”, exortou o Santo Padre.
A felicidade no exercício do sacerdócio também foi destacada por Francisco durante sua mensagem. “Tenhamos cuidado com as pessoas tão importantes que se esqueceram como se faz para rir na vida. ‘Mas o Senhor não tem um remédio para isto?’, perguntam-me. E respondo: ‘Tenho duas pastilhas. Uma é falar com Jesus e pedir alegria. A segunda pode ser tomada várias vezes por dia ou apenas uma vez: é olhar para o espelho”, ponderou, divertindo os presentes.
Ao final, Francisco foi aplaudido pelos sacerdotes e pelo público. Em seu discurso, recordou em três partes a consciência feliz de si, a hora do chamado e, para concluir, a alegria. Recebeu ainda algumas recordações e o carinho de diversos religiosos que o acompanhavam.