Audiência geral

No ciclo de catequeses sobre a Missa, Papa explica os ritos iniciais

Santo Padre segue passo a passo na explicação sobre a Santa Missa; hoje se dedicou aos ritos iniciais

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Na catequese desta quarta-feira, 20, o Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de reflexões sobre a Santa Missa, explicando que há vários momentos que integram a celebração, dividida em duas partes: Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística. A ênfase de hoje foi para os ritos iniciais.

“É necessário conhecer estes santos sinais para viver plenamente a Missa e saborear toda a sua beleza”, disse Francisco. Ele explicou, primeiramente, que a celebração começa com os ritos introdutivos, com a entrada dos celebrantes, a saudação, o ato penitencial, o hino de Glória e a “oração coleta”. “É a coleta das intenções de oração de todos os povos”, explicou.

Durante o canto de entrada, o sacerdote e os ministros chegam ao presbitério e se inclinam para saudar o altar e quando há incenso, incensam-no. Isso, explicou o Papa, porque o altar é Cristo e estes gestos, que podem passar despercebidos, são muito significativos, uma vez que exprimem desde o início que a Missa é encontro de amor com Cristo.

Sobre o sinal da cruz, também no início da Missa, o Papa ressaltou a necessidade dos pais ensinarem as crianças a fazê-lo desde pequenas, explicando a elas que é ter como proteção a cruz de Jesus. “A Missa começa com o sinal da cruz. Toda a oração se move, por assim dizer, no espaço da Santíssima Trindade – ‘Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo’ – que é espaço de comunhão infinita; tem como origem e como fim o amor de Deus Uno e Trino, manifestado e doado a nós na Cruz de Cristo”.

A saudação litúrgica e o ato penitencial

Ainda nesses ritos iniciais, o sacerdote dirige a saudação litúrgica “O Senhor esteja convosco” e a assembleia responde “Ele está no meio de nós”. Segundo o Papa, se está em diálogo, entrando em uma “sinfonia”, na qual há várias tonalidades de vozes, incluído o tempo de silêncio, a fim de todos se reconhecerem animados por um único Espírito e por um mesmo fim.

Esta sinfonia orante logo apresenta um momento tocante na celebração, frisou o Papa: o ato penitencial. “Todos somos pecadores e por isso, no início da Missa, pedimos perdão. É o ato penitencial. Não se trata somente de pensar nos pecados cometidos, mas muito mais: é o convite a confessar-se pecador diante de Deus e diante da comunidade, diante dos irmãos, com humildade e sinceridade, como o publicano no templo”.

O Papa destacou que o ato penitencial é muito importante, e por isso o assunto será retomado na próxima catequese. “Vamos passo a passo na explicação da Missa. Mas recomendo: ensinem bem as crianças a fazer o sinal da cruz, por favor!”.

 

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