Santo Padre fez diversos apelos em prol desses dois países ao longo de seu pontificado
Rádio Vaticano
O Papa Francisco preside na tarde desta quinta-feira, 23, no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, um momento de oração pela paz no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo (RDC).
São vários os apelos feitos pelo Pontífice em prol desses dois países durante o seu pontificado. Recentemente, no prefácio de um livro do sacerdote comboniano padre Daniele Moschetti sobre o Sudão do Sul, o Papa escreve: “Sinto a necessidade de conscientizar a comunidade internacional sobre esse drama silencioso, que precisa do compromisso de todos para alcançar uma solução que ponha fim ao conflito em andamento. Desinteressar-se dos problemas da humanidade, sobretudo num contexto que afeta o Sudão do Sul, significaria esquecer a lição que vem do Evangelho sobre o amor ao próximo sofredor e necessitado”.
Recentemente, o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) comunicou que cerca de 30 mil pessoas do Sudão do Sul que passam fome foram beneficiadas com os kits para o cultivo de verduras e frutas financiados por uma doação do Papa Francisco.
Em fevereiro passado, no Angelus, o Papa fez um apelo pela paz na República Democrática do Congo, abalada por violências. Um convite a ser artesãos de comunhão e fraternidade na vida cotidiana e na família, praticando “a paciência, o diálogo e o perdão”. O Papa sente forte a dor pelas vítimas, especialmente pela tragédia de muitas crianças arrancadas de suas famílias e da escola para serem usadas como soldados. Garante sua proximidade e oração também pelos agentes religiosos e humanitários que trabalham naquela que define uma região difícil.
“Renovo o meu apelo à consciência e responsabilidade das autoridades nacionais e da comunidade internacional para que tomem decisões adequadas e rápidas para socorrer esses nossos irmãos e irmãs. Rezemos por eles e por todas as populações que também em outras partes do continente africano e do mundo sofrem por causa da violência e da guerra.”