Na Audiência Geral desta quarta-feira, 20, Francisco falou sobre a Solenidade da Ascensão que será celebrada amanhã no Vaticano
Da redação, com Vatican News
Mais uma vez um convite à missão, ao anúncio do Evangelho e ao testemunho diário. São palavras do Papa no final da Audiência Geral desta quarta-feira, 20, durante saudações. Francisco antecipou a Solenidade da Ascensão do Senhor, exortando todos a serem “testemunhas generosas de Cristo Ressuscitado”, conscientes de que Ele, subindo aos céus, não abandona ninguém: “Ele está sempre conosco e nos sustenta ao longo do caminho”.
“Dirijo um pensamento especial aos jovens, aos idosos, aos doentes e aos recém-casados. Jesus Cristo, subindo ao céu, deixa uma mensagem e um programa para toda a Igreja: Ide e ensinai todas as nações… ensinando-as a observar tudo o que vos ensinei. Que seja seu ideal e seu compromisso, tornar conhecida a palavra de salvação de Cristo e dar testemunho dela na vida diária. A todos minha bênção!”.
Origens da Solenidade
Na quinta-feira da sexta semana da Páscoa, 40 dias após a Ressurreição, a Solenidade da Ascensão é celebrada no Vaticano e em alguns países do mundo, e em outros, é adiada para o domingo seguinte. Neste dia, é lembrada a Ascensão ao céu de Jesus, que, de fato, conclui sua estada terrena entre os homens para se unir fisicamente ao Pai e não aparecer novamente na Terra até sua Segunda Vinda (Parusia) para o Juízo Final. Trata-se de uma festividade muito antiga da qual existem vestígios já no século IV.
No Credo dos Apóstolos, a Ascensão é mencionada com estas palavras: “Jesus subiu aos céus, e está sentado à direita do Pai. E novamente ele virá, em glória, para julgar os vivos e os mortos, e o seu reino não terá fim”. O episódio está descrito nos Evangelhos de Marcos e Lucas e nos Atos dos Apóstolos. Para a Igreja Católica, a Ascensão é o prelúdio ao Pentecostes e, de alguma forma, marca o início de sua história e de sua missão junto com a humanidade.