Francisco disse que a família tem uma capacidade única de formar cada membro em pessoas de amor, sacrifício, comprometimento e fidelidade
Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa Francisco e Bispos do Malauí (África) reunidos nesta quinta-feira, 06, no Vaticano / Foto: Rádio Vaticano
O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, 06, os bispos do Malauí (país da África Oriental) em visita Ad Limina e reiterou que a consolidação da Igreja no Malauí após o trabalho dos primeiros missionários passa, necessariamente, pela atenção pastoral às famílias e pela formação de sacerdotes.
Francisco destacou o “admirável espírito do povo malauiano”, e convidou os bispos a reconhecer que é na família, com sua capacidade única de formar cada membro, em especial os jovens, em pessoas de amor, sacrifício, comprometimento e fidelidade, que a Igreja e a sociedade daquele País encontrarão os recursos necessários para renovar e construir a cultura da solidariedade.
“Fazendo todo o possível para apoiar, educar e evangelizar as famílias, especialmente àquelas em situações de dificuldades materiais, violência e infidelidade, vocês promoverão um inestimável benefício para a Igreja e para a sociedade no Malauí”.
O Papa citou a Exortação Evangelii Gaudium, e lembrou os missionários cujo trabalho criou os alicerces da Igreja no Malauí. “Não podemos nunca ficar satisfeitos com os ganhos do passado, mas sempre lutar para partilhar bênçãos e avançar na missão da Igreja”. Nesse sentido, Francisco pediu, de maneira especial aos bispos para que estejam próximos aos párocos, que os escutem e apoiem.
Por fim, o Papa lembrou as cerca de 1 milhão de pessoas que, de acordo com a Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids) vivem com o vírus HIV no país, e também os homens e mulheres que levam a “ternura do Cristo e amor” aos institutos de saúde católicos.
“O serviço que a Igreja oferece aos doentes, por meio da pastoral da saúde, oração, clínicas e hospitais, deve sempre encontrar inspiração e modelo no Cristo, que nos amou e deu sua vida por nós”, conclui o Papa.
