Ao final da audiência, Francisco renovou o convite para a vigília de oração pela paz na Síria neste sábado
Atualizado 10h55
Jéssica Marçal
Da Redação
O Papa Francisco retomou nesta quarta-feira, 4, a audiência geral no Vaticano, após um período de descanso. Neste primeiro encontro com os fiéis após quase dois meses, o Santo Padre falou sobre a Jornada Mundial da Juventude e aproveitou para renovar o convite para a vigília de oração pela paz na Síria neste sábado, 7.
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Recordando a JMJ, Francisco disse que já se passou mais de um mês, mas ele considera importante falar sobre ela a fim de entendê-la melhor. E nessa recordação, ele destacou três palavras em especial: acolhimento, festa e missão.
“Brava gente estes brasileiros. Brava gente! Têm realmente um grande coração. A peregrinação comporta sempre desconfortos, mas o acolhimento ajuda a superá-los e, antes, transforma-os em ocasião de conhecimento e de amizade”, disse Francisco agradecendo mais uma vez ao Brasil pelo acolhimento que teve.
Ele também falou da grande festa da juventude, destacando que a JMJ é, sobretudo, uma festa da fé. “Há a festa maior que é a festa da fé, quando juntos se louva o Senhor, canta-se, escuta-se a Palavra de Deus, permanece-se em silêncio de adoração: tudo isto é o ápice da JMJ, é o verdadeiro escopo desta grande peregrinação e se vive este momento de modo particular na grande Vigília do sábado à noite e na Missa final”.
E sobre a terceira palavra, missão, o Papa recordou o próprio tema da Jornada: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” e dirigiu-se a todos os jovens, exortando-os à missão.
“Saiam de vocês mesmos, de todo fechamento para levar a luz e o amor do Evangelho a todos, até as extremas periferias da existência! Este foi precisamente o mandato de Jesus que confiei aos jovens que lotavam a perder de vista a praia de Copacabana. Um lugar simbólico, à margem do oceano, que lembrava a margem do lago da Galileia.”
Ao final da audiência, o Papa mencionou novamente a vigília de oração que acontece neste sábado, 7, em prol da paz na Síria, no Oriente Médio e em todo o mundo.
“Renovo o convite a toda a Igreja a viver intensamente este dia, e, desde agora, exprimo reconhecimento aos outros irmãos cristãos, aos irmãos de outras religiões e aos homens e mulheres de boa vontade que queiram se unir, nos lugares e nos modos próprios, a este momento.”, disse .