Após a Catequese

“Muitas crianças mortas, muitos inocentes mortos", diz Papa sobre guerras

No final da Audiência Geral, Francisco pediu, mais uma vez, aos fiéis para rezarem pela paz nos países afetados pelos conflitos; “A guerra é uma derrota humana”, afirmou

Da redação, com Vatican News

Papa durante Catequese desta quarta-feira, 4/ Foto: IPAABACA via Reuters

“A guerra é uma derrota humana”… “não resolve os problemas”, “é ruim”, “destrói”. No final da Audiência Geral desta quarta-feira, 4, realizada na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou o horror dos conflitos que afligem povos e nações do Leste Europeu, Oriente Médio, Sudeste Asiático e África.

Terminadas as saudações nas diversas línguas, o Papa pediu aos fiéis que se unam numa oração coral por este momento do mundo marcado pela violência que parece se multiplicar em vez de diminuir. “Por favor, continuem rezando pela paz”, disse.

Pensamento nas crianças, vítimas de guerras

Como todas as quartas-feiras e todos os domingos, no Angelus, o Pontífice faz uma lista dos territórios martirizados, começando pela Ucrânia, depois Palestina, Israel, Mianmar. Ele recorda as vítimas, primeiramente as crianças: “Muitos inocentes mortos”.

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o número confirmado de menores mortos pelos ataques russos na Ucrânia aumentou para quase 40% este ano em relação ao ano passado; o mesmo órgão da ONU, alguns meses atrás, deu o alarme sobre o aumento de vítimas civis, incluindo crianças, por causa do uso de minas e outros explosivos usados pelas diferentes partes na escalada em Mianmar. Fala-se de mais de 3 mil crianças, inclusive com menos de cinco anos, mortas na Faixa de Gaza.

“Muitas crianças mortas, muitos inocentes mortos. Rezemos para que o Senhor nos traga a paz. Rezamos sempre pela paz”

Dia de Oração e Ajuda Material para a Igreja do Leste

O Papa Francisco recordou a Ucrânia durante a saudação aos fiéis poloneses. Ele citou a celebração, no próximo domingo, 8, do XXV Dia de Oração e Ajuda Material pela Igreja do Leste. Essa iniciativa é promovida pelo episcopado polonês em função há 24 anos, que, em colaboração com organismos, paróquias, congregações, comunidades ou doadores individuais, organiza e envia numerosas ajudas humanitárias para apoiar tanto os refugiados de guerra residentes na Polônia, quanto as pessoas que vivem em territórios afetados pelos efeitos das guerras.

“Agradeço a todos aqueles que apoiam a Igreja naqueles territórios com orações e ofertas, especialmente na Ucrânia, martirizada pela guerra. Eu os abençoo de coração!”, frisou.

Leitura em chinês do resumo da catequese

O Pontífice também enviou uma bênção especial ao povo chinês por ocasião da primeira leitura do resumo da catequese das quartas-feiras em chinês. No final da leitura feita pela tradutora, colaboradora da Agência Fides, e olhando para o grupo de jovens provenientes da China, sentados na primeira fila da Praça São Pedro, o Pontífice enviou sua saudação ao grande país oriental, ao qual sempre reiterou sua estima e afeto.

“Saúdo cordialmente os chineses aqui presentes e os que estão conectados pelos meios de comunicação. Para todos vocês e suas famílias, invoco alegria e paz. Que Deus os abençoe!”, concluiu.

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