Félix Bolaños foi recebido nesta segunda-feira, 13, pelo Papa Francisco e deu presentes característicos do país
Da Redação, com Vatican News
Na segunda-feira, 13, o ministro da Presidência e Relações com as Cortes e Memória Democrática do governo da Espanha, Félix Bolaños García, foi recebido pelo Papa Francisco em audiência no Vaticano.
De acordo com a conta oficial no twitter do departamento ministerial espanhol – que responde pelas relações institucionais, coordenação interministerial e memória histórica do país, García participou de uma coletiva de imprensa após a audiência com o Papa. Nela, o ministro destacou o compromisso do governo da Espanha em dialogar com a Igreja Católica para continuar trabalhando em assuntos de interesse comum e na busca de soluções conjuntas.
Durante o encontro no Vaticano, entre outros temas, foi enaltecida a importância de valores como “o diálogo, a solidariedade e a promoção de políticas em favor das pessoas com maiores dificuldades no mundo”, segundo García. Além disso, também foi tratado do acolhimento dos refugiados ucranianos na Espanha.
As bananas de La Palma
O ministro espanhol aproveitou a ocasião para presentear o Santo Padre com bananas direto da Ilha de La Palma, do arquipélago das Canárias, que depende economicamente do cultivo da fruta. A banana das Ilhas Canárias é a única banana do mundo com uma indicação geográfica protegida, que credencia a qualidade diferenciada.
O ministro entregou o presente ao Papa como gesto de reconhecimento pelo “comportamento exemplar e solidário do povo de La Palma”.
O povo de La Palma viveu durante 85 dias e oito horas a erupção do vulcão Cumbre Vieja, com lavas que cobriram 1.219 hectares, o equivalente a 1.707 campos de futebol. No ano passado, a Coplaca, Grupo Regional de Cooperativas de Bananas do Arquipélago das Canárias, chegou a estimar que “o setor da ilha de La Palma pode ter perdido cerca de 50 mil toneladas de frutas”.
O Santo Padre também foi presenteado com uma cópia que reproduz as Cantigas de Santa Maria, feita por alunos da Escola de Encadernação do Patrimônio Histórico Nacional. Além disso ganhou também açafrão de Villafranca de los Caballeros e duas garrafas de azeite de oliva de duas cooperativas de Jaén.