Justiça na Igreja deve pautar-se na imagem do Bom Pastor, diz Papa

Santo Padre destacou que o serviço à justiça é um compromisso de vida apostólica

Jéssica Marçal, com Rádio Vaticano
Da Redação

Justiça na Igreja deve pautar-se na imagem do Bom Pastor, diz PapaA imagem do Bom Pastor seja o modelo para quem serve à justiça na Igreja. Este é o desejo manifestado pelo Papa Francisco nesta sexta-feira, 8, em audiência com membros do supremo Tribunal da Assinatura Apostólica. O Santo Padre fez algumas considerações sobre a nulidade matrimonial e sobre o papel desenvolvido pelo “defensor do vínculo”, uma função relevante nos processos canônicos de nulidade.

“A atenção dirigida ao ministério do Defensor do vínculo é, sem restrições, oportuna, porque a sua presença e a sua intervenção são obrigatórias para todo o desenvolvimento do processo. Do mesmo modo, é previsto que ele deva propor todo tipo de prova, de exceções, recursos e apelos que, no respeito à verdade, favoreçam a defesa do vínculo”.

E esta é uma tarefa que, segundo o Pontífice, deve ser desenvolvida com cuidado, tendo em vista que o defensor do vínculo é chamado a procurar harmonizar as disposições do Código de Direito Canônico com as concretas situações da Igreja e da sociedade. “O Defensor do vínculo que quer fazer um bom serviço não pode limitar-se a uma leitura apressada das atas, nem a respostas burocráticas e genéricas”, acrescentou.

Francisco também destacou a responsabilidade e o estilo que deve caracterizar os que administram a justiça eclesial. Trata-se de ter sempre em mente a ação da Igreja que evangeliza e a ação da Igreja que administra a justiça. Uma figura que serve de referência a esse caminho é o do Bom Pastor.

“O serviço à justiça é um compromisso de vida apostólica: requer ser exercido tendo o olhar fixo no ícone do Bom Pastor, que se inclina para a ovelha perdida e ferida”.

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