Além da intercessão mariana, Francisco reforçou seu apelo de paz pelos países que sofrem com as guerras, como Ucrânia, Palestina, Israel e Mianmar
Da redação, com Vatican News
O Papa Francisco, em suas saudações aos peregrinos, no final da Audiência Geral desta quarta-feira, 8, exortou todos a valorizarem a oração do Santo Rosário neste mês de maio, e recordou aos fiéis, em diversos idiomas, a importância de invocar a intercessão de Nossa Senhora: “Animo-vos a procurar sempre o olhar de Nossa Senhora que conforta todos aqueles que estão na provação e mantém aberto o horizonte da esperança.”
Paz para o mundo inteiro
Ao recordar que a Igreja hoje, 8 de maio, eleva a Nossa Senhora de Pompeia, a chamada “Súplica” à Virgem do Rosário, Francisco convidou “todos a invocar a intercessão de Maria, para que o Senhor conceda paz ao mundo inteiro”, e voltou, especialmente, seu pensamento “para a querida e martirizada Ucrânia, para a Palestina, Israel e Mianmar”. Em seu apelo, o Santo Padre reforçou o pedido de paz para os territórios dilacerados pela morte, violência e perseguição.
Na Ucrânia, os ataques russos continuam incessantemente, os últimos atingiram usinas de produção e distribuição de energia em seis regiões. No Oriente Médio, as mortes continuam a aumentar em Gaza e Rafah. Já em Mianmar, o país enfrenta uma prolongada crise política, com confrontos e violência entre as tropas do governo militar e grupos étnicos armados, com milhões de pessoas deslocadas e enormes danos causados por desastres naturais, aos quais se soma a dramática situação dos Rohingya.
Uma oração pela Argentina
A presença de uma imagem de Nossa Senhora de Luján, padroeira da Argentina, estava presente na Praça São Pedro. O Papa rezou diante da imagem que recorda sua pátria, e sublinhou: “Hoje, em minha terra natal, a Argentina, celebramos a solenidade de Nossa Senhora de Luján, cuja imagem está aqui. Rezemos pela Argentina para que o Senhor a ajude em seu caminho”.
Paz para a Europa
Ao fiéis poloneses, o Santo Padre recordou de Santo Estanislau, bispo, mártir e patrono da Polônia, cuja solenidade também é celebrada hoje. Em sua saudação, Francisco lembrou que “São João Paulo II escreveu sobre ele que, do alto do céu, participou dos sofrimentos e das esperanças da vossa Nação, sustentando a sobrevivência, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial”.
“Que a intercessão de Santo Estanislau obtenha também hoje o dom da paz na Europa e em todo o mundo, especialmente na Ucrânia e no Oriente Médio.”