contra a desigualdade

Intenção de oração do Papa para abril: direitos humanos são para todos!

Neste mês, Francisco pede aos católicos que rezem por quem arrisca a própria vida lutando para garantir a todos direitos iguais

Da redação, com Vatican News

Papa Francisco /Foto: Reprodução – O Video do papa

Os direitos humanos e seus defensores fazem parte da intenção de oração do Papa Francisco para o mês de abril. Neste mês, o Santo Padre defende que todas as pessoas do mundo têm direito de se desenvolver plenamente.

O Pontífice pede aos católicos que rezem por quem arrisca a própria vida lutando para garantir a todos direitos iguais. Esta luta, afirma o Papa, requer coragem e determinação.

Essa luta, acrescenta Francisco, significa opor-se ativamente à pobreza, à desigualdade, à falta de trabalho, de terra, de habitação, de direitos sociais e trabalhistas.

Desigualdade

O Santo Padre lamenta que os direitos humanos fundamentais não são iguais para todos.  Há pessoas de primeira, de segunda, de terceira classe e pessoas descartadas, sublinhou.

Contra isso, o Pontífice afirma: “têm que ser iguais para todos”. “Cada ser humano tem direito a desenvolver-se integralmente, e esse direito básico não pode ser negado por nenhum país”.

Riscos de defender a dignidade humana

Em alguns lugares, Francisco explica que “defender a dignidade das pessoas pode significar ir para a prisão”.

Por isso, o convite para a oração deste mês é pelos que lutam pelos direitos fundamentais. Isso em ditaduras, regimes autoritários e inclusive em democracias em crise.

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“Que seu sacrifício e trabalho deem frutos abundantes”, deseja o Papa aos defensores dos direitos humanos.

Direitos e Igreja

Falar de direitos humanos fundamentais é contemplar os direitos que todas as pessoas têm, independentemente da nacionalidade, do sexo, da origem étnica ou nacional, da cor, da religião, do idioma ou de qualquer outra condição.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1948, foi o primeiro documento legal a estabelecer a proteção universal dos direitos humanos fundamentais.

Também na Igreja, desde o Papa João XXIII na década de 1960, os direitos humanos têm estado no centro do ensinamento e da prática social católica.

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