Papa explicou que a homilia deve ser breve e bem preparada, e também quem escuta deve fazer sua parte: prestar a devida atenção
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Como deve ser a homilia na Missa? Breve e bem preparada, explicou o Papa Francisco na catequese desta quarta-feira, 7, dando continuidade ao ciclo de reflexões sobre a Santa Missa. Na audiência de hoje, o Papa se dedicou ao momento da proclamação do Evangelho, ápice do diálogo entre Deus e o seu povo desenvolvido na Liturgia da Palavra.
Francisco destacou que o Evangelho constitui a luz para compreender o sentido dos textos bíblicos que o precedem, sendo sua leitura reservada ao ministro ordenado. Ele destacou que se ouve o Evangelho para ter consciência do que Jesus fez e disse; trata-se de uma Palavra viva que chega ao coração. “Por isso ouvir o Evangelho é tão importante, com coração aberto”, frisou.
E para que sua mensagem chegue às pessoas, Cristo se serve também da palavra do sacerdote, observou o Papa, entrando em uma reflexão sobre como deve ser a homilia. Ele explicou que a homilia não é um discurso de circunstância nem uma catequese como essa de quarta-feira, mas a retomada do diálogo que já foi aberto entre Deus e o seu povo.
O Papa destacou, por fim, que quem faz a homilia – o sacerdote, o diácono ou o bispo – deve cumprir bem o seu ministério, mas também quem escuta deve fazer a sua parte, prestando a devida atenção e sabendo que cada pregador tem suas qualidades e limitações.
Aquele que prega, disse o Papa, precisa ter consciência de que está dando voz a Jesus, de forma que a homilia deve ser bem preparada. Ele observou que às vezes, na homilia, as pessoas dormem, conversam ou até saem para fumar um cigarro. “Por isso, por favor, que seja breve, a homilia, mas que seja bem preparada. E como se prepara uma homilia, queridos sacerdotes, diáconos, bispos? Como se prepara? Com a oração, com o estudo da Palavra de Deus e fazendo uma síntese clara e breve, não deve ir além de 10 minutos, por favor”.
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